21/08/2014

ORAÇÃO A SUPLICA DAS ALMAS

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Almas suplicantes
Almas suplicadas
Desde que começastes nos mistérios da súplica
Nunca mais parastes
Pelo amor do Pai da Graça
Abençoai-nos nos vossos rosário
Lembrai-vos dos nossos nomes
Que as nossas dores cheguem ao vosso conhecimento
Trazei-nos o mistério, a sabedoria e a devoção
Trazei-nos vosso mistério e milagre
Pelos nossos antepassados que tanta fé vos devotaram
Pela fé que aprendemos a devotar em vós
Protegei-nos
Amparai-nos
Aconselhai-nos
Fortalecei-nos
Dai-nos a graça de compreender vossos mistérios
Dai-nos a oração certa, o modo certo de orar e de pedir
Dai-nos a paciência e a serenidade
Dai-nos a experiência das vossas peregrinações
Dai-nos conhecer a obediência dos vossos preceitos
Pelas contas do vosso rosário
Por cada Pai Nosso e cada Ave Maria
Pelo Glória ao Pai e pela Salve Rainha
Suplicai por nossas dores
Suplicai pelas dores dos nossos amados
Suplicai pelas dores daqueles que não conhecemos
Suplicai pelas dores das almas desencarnadas perdidas e aflitas
Que o Pai da Graça seja louvado, adorado, bendito, honrado, exaltado e obedecido.
Salve as Santas Almas

Sabedoria de Preto Velho

TODOS OS DONS

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Narra uma lenda que um homem entrou em uma loja e se aproximou do balcão.
Quem estava a atender era uma criatura maravilhosa.
Tão bela que parecia uma fada,
dessas saídas de um conto infantil.
O homem olhou para os lados e perguntou:
O que é que você tem para vender?
Com um sorriso lindo, a jovem respondeu:
Todos os dons.
O homem arregalou os olhos, manifestando interesse,
e quis saber qual era o preço.
Seria muito caro?
Não, foi a resposta.
Aqui, nesta loja, tudo é de graça.
Ele olhou, maravilhado, jarros cheios de amor, vidros repletos de fé,
pacotes de esperança e caixinhas de sabedoria.
Resolveu fazer o seu pedido:
Por favor, quero muito amor, um vidro de fé,
bastante felicidade para mim e toda a minha família.
Com presteza, a moça preparou tudo e lhe entregou um embrulho
muito pequeno, que cabia na sua mão.
O homem se mostrou surpreso e perguntou outra vez:
Será possível? Está tudo aqui mesmo?
É tão pequeno o embrulho!
Sorrindo sempre, a jovem falou:
Meu querido amigo, nesta loja, onde temos todos os dons,
não vendemos frutos. Concedemos apenas as sementes.
As sementes das virtudes se encontram em nós.
Somos a loja dos dons.
O que necessitamos é investir na semeadura.
Se desejamos que frutifique o amor,
é preciso que nos disponhamos a amar.
E o exercício começa quando executamos
bem as tarefas que nos constituem dever.
Prossegue no trato familiar, com pais,
irmãos, cônjuges e se amplia no rol das amizades.

Depois, atravessa a cerca dos afetos e passa a agir entre aqueles
que simplesmente encontramos na rua, no ônibus, no mercado, no banco.
A fé não é adquirida de rompante.
Necessita ser pensada, estudada, reflexionada.
O exercício inicia com a contemplação da natureza.
Os dias frios, os dias quentes, o sol, a lua,
as estrelas, as árvores que balançam ao vento
e as flores multicoloridas nos jardins.
Alonga-se com a visão dos mundos, das coisas infinitamente
pequenas e daquelas infinitamente grandes.
A harmonia de tudo nos remete a uma confiança irrestrita,
uma certeza inabalável que se chama fé.
A felicidade frutifica quando, plenos de amor e de fé,
vivemos cada dia com intensidade, sem igual,
saboreando cada minuto como se fosse o único,
o último, o derradeiro.
Mudar é um ato de coragem.
É a aceitação plena e consciente do desafio.
É trabalho árduo, para hoje.
É trabalho duro, para agora.
E os frutos seguramente virão no amanhã,
talvez não muito distante.
Mas, quando temos certeza de estar no rumo certo,
a caminhada é tranquila.
Quando temos fé e firmeza de propósito
é fácil suportar as dificuldades do dia-a-dia.

20/08/2014

NOSSA RESPONSABILIDADE.

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Em um terreiro de Umbanda, as pessoas expõem suas dificuldades e se mostram frágeis. Elas confiam na casa, no dirigente e nos médiuns, mesmo sem conhece-los pessoalmente.
Pela fé nos guias, os consulentes dividem seus segredos e esperam orientações que vão mudar seus destinos.
Que imensa responsabilidade para o médium!
Que difícil tarefa!
Não basta que o médium (homem ou mulher) seja ético e fiel. É preciso que esteja sempre se esforçando para melhorar a si mesmo e permitir o trabalho mais firme com suas entidades.
Nunca somos bons o suficiente para a missão que nos foi entregue. Por isso pedimos sempre misericórdia a Oxalá.

                                               JAGUAR MÍSTICO

O QUE SÃO REALMENTE OS EGUNS?

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Falaremos um pouco de Egun, lembrando que apenas uma divindade conheceu o mundo como os homens conhecem e apenas Ele esteve e voltou do mundo dos mortos e é por isso que é chamado de "Rei do Mundo", segundo a Cabala e os Itans mais profundos, ligados aos arcanos da Morte, do Mundo e do Julgamento, Ogbé-Fun, Ireté-Iwonrin, e outros. Mas isso é Awo, como se diz na linguagem do santo, é coisa a ser compreendida dentro dos templos e através da iniciação e não em cursos de final de semana e em "faculdades" de Umbanda, como se Umbanda e religiões afro-brasileiras se aprendessem em academias.

A idéia geral e corrente de Egun (que entre os Bantu são chamados de Vumbi) é a de um espírito desencarnado, o que nos remete, obviamente, a relacionar Caboclos, Pretos Velhos e Crianças como Eguns. Realmente eles o são e é aí que a confusão começa, já que muitas pessoas relacionam os Eguns tão somente a espíritos atrsados. Esta é apenas uma das classes de Eguns, genericamente espíritos ancestrais de várias categorias. Poucos sabem que nas tradições antigas existiam TRÊS categorias de Eguns, ou espíritos ancestrais ligados aos homens e ao caminho da civilização em seus vários níveis:

1) Os Baba Egun, que são os antepassados ilustres,aqueles que já conhecem o "outro lado" e já possuem uma posição definida no mundo astral, senhores de raça, de civilizações e de grupos humanos antigos. Estes são os que podem ser identificados - até certo grau, e acima de certa fronteira - como nossos Caboclos, Pais Velhos e Crianças e podem até mesmo ser assentados com o rito correto, com seus fundamentos de louça, de madeira nobre (cedro e outras) e seus objetos de poder. Nota: os Egun Apaaraká são a representação ritual dos Eguns que não falam e que não possuem suas bandeiras de identificação (os Bantés), mas se tornam, um dia, Baba Eguns. Traduzem apenas um momento da iniciação ainda não completa do Culto Lexé Egun.

2) Os Egun Oku Orun, chamados de cidadãos do Orun. São os espíritos de pessoas simples desencarnadas, que não foram condutores de raça, nem antigos responsáveis por grupos humanos. São como eu e você, que, ao desencarnarmos e chegarnos no mundo astral, somos direcionados para esta ou aquela função, embora saibamos nossa colocação momentânea no universo, etc. São aqueles que podem ser cultuados com o fundamento da telha e da madeira.

3) Egun Oku Ayê ou Iwin: estes, sim, são aqueles que não saíram da órbita do planeta (em geral ficam presos em uma dimensão conhecida pelos antigos como Orunapadi), são chamados de cidadãos da terra, ou seja, são estes que vagam sem rumo, que ainda estão presos em redes negativas de emanações afeitas à paixão, à doença e a todas as mazelas humanas. Podem ser maléficos ou não, mas sempre são prejudiciais e se agrupam em falanges sem noção de sua condição no universo astral. Muitos acreditam que ainda estão vivos, outros sabem disso e se ligam a encarnados visando sugar-lhes a vitalidade. São conhecidos também como Kiumbas em língua Quicongo ou ainda são chamados de Arajés ou Ajaguns. Possuem o fundamento da bigorna e das tábuas de sangue, da corda e da corrente.

Estas três categorias se subdividem em mais três cada uma, no MISTÉRIO DAS ALMAS, que vai das Almas Glorificadas às Almas Penadas, Sofridas e Desesperadas do nono degrau, finalmente concretizando a escada das almas (ou na escada de Kitembu), símbolo máximo de Iansa, mãe dos nove Orun.

Há ainda a representação dos Esa, divindades coletivas e as Aku, que são as ancestrais femininas, perigosíssimas, que "nascem" (voltam!) dentro da casa onde estã assentada as Iya-mi. Os Esa são invocados e cultuados em diversas situações, especialmente no padê, e no axexê quando é constituído o assentamento de um adoxu ou dignatário ilustre falecido. O assento de Esa se caracteriza pela representação da existência genérica, e o Egungun pela representação do espírito individualizado, o Egungun se caracteriza pela aparição no aiyê. Os Esa e as Aku são invocados no ipadê nos códigos dos cânticos. Com estes dois fundamentos o 11 da força está completo. Obs: Fundamentos da Tradição do Tambor. Ayóòn Lòónan.

Assunto seríssimo! Questão delicada de se tratar, aqui feita com perfeição pelo sacerdote William Oliveira.
Em breve estará em seu novo livro que aguardamos ansiosamente.
Embora os termos remetam às tradições africanas, é possível compreender que revelam aspectos universais da existência além do corpo.
 
 
  William de Ayrá (Obashanan) - Dirigente do Templo da Estrela Verde
Foto: O QUE SÃO REALMENTE OS EGUNS?

Falaremos um pouco de Egun, lembrando que apenas uma divindade conheceu o mundo como os homens conhecem e apenas Ele esteve e voltou do mundo dos mortos e é por isso que é chamado de "Rei do Mundo", segundo a Cabala e os Itans mais profundos, ligados aos arcanos da Morte, do Mundo e do Julgamento, Ogbé-Fun, Ireté-Iwonrin, e outros. Mas isso é Awo, como se diz na linguagem do santo, é coisa a ser compreendida dentro dos templos e através da iniciação e não em cursos de final de semana e em "faculdades" de Umbanda, como se Umbanda e religiões afro-brasileiras se aprendessem em academias. 

A idéia geral e corrente de Egun (que entre os Bantu são chamados de Vumbi) é a de um espírito desencarnado, o que nos remete, obviamente, a relacionar Caboclos, Pretos Velhos e Crianças como Eguns. Realmente eles o são e é aí que a confusão começa, já que muitas pessoas relacionam os Eguns tão somente a espíritos atrsados. Esta é apenas uma das classes de Eguns, genericamente espíritos ancestrais de várias categorias. Poucos sabem que nas tradições antigas existiam TRÊS categorias de Eguns, ou espíritos ancestrais ligados aos homens e ao caminho da civilização em seus vários níveis:

1) Os Baba Egun, que são os antepassados ilustres,aqueles que já conhecem o "outro lado" e já possuem uma posição definida no mundo astral, senhores de raça, de civilizações e de grupos humanos antigos. Estes são os que podem ser identificados - até certo grau, e acima de certa fronteira - como nossos Caboclos, Pais Velhos e Crianças e podem até mesmo ser assentados com o rito correto, com seus fundamentos de louça, de madeira nobre (cedro e outras) e seus objetos de poder. Nota: os Egun Apaaraká são a representação ritual dos Eguns que não falam e que não possuem suas bandeiras de identificação (os Bantés), mas se tornam, um dia, Baba Eguns. Traduzem apenas um momento da iniciação ainda não completa do Culto Lexé Egun.

2) Os Egun Oku Orun, chamados de cidadãos do Orun. São os espíritos de pessoas simples desencarnadas, que não foram condutores de raça, nem antigos responsáveis por grupos humanos. São como eu e você, que, ao desencarnarmos e chegarnos no mundo astral, somos direcionados para esta ou aquela função, embora saibamos nossa colocação momentânea no universo, etc. São aqueles que podem ser cultuados com o fundamento da telha e da madeira.

3) Egun Oku Ayê ou Iwin: estes, sim, são aqueles que não saíram da órbita do planeta (em geral ficam presos em uma dimensão conhecida pelos antigos como Orunapadi), são chamados de cidadãos da terra, ou seja, são estes que vagam sem rumo, que ainda estão presos em redes negativas de emanações afeitas à paixão, à doença e a todas as mazelas humanas. Podem ser maléficos ou não, mas sempre são prejudiciais e se agrupam em falanges sem noção de sua condição no universo astral. Muitos acreditam que ainda estão vivos, outros sabem disso e se ligam a encarnados visando sugar-lhes a vitalidade. São conhecidos também como Kiumbas em língua Quicongo ou ainda são chamados de Arajés ou Ajaguns. Possuem o fundamento da bigorna e das tábuas de sangue, da corda e da corrente.

Estas três categorias se subdividem em mais três cada uma, no MISTÉRIO DAS ALMAS, que vai das Almas Glorificadas às Almas Penadas, Sofridas e Desesperadas do nono degrau, finalmente concretizando a escada das almas (ou na escada de Kitembu), símbolo máximo de Iansa, mãe dos nove Orun.

Há ainda a representação dos Esa, divindades coletivas e as Aku, que são as ancestrais femininas, perigosíssimas, que "nascem" (voltam!) dentro da casa onde estã assentada as Iya-mi. Os Esa são invocados e cultuados em diversas situações, especialmente no padê, e no axexê quando é constituído o assentamento de um adoxu ou dignatário ilustre falecido. O assento de Esa se caracteriza pela representação da existência genérica, e o Egungun pela representação do espírito individualizado, o Egungun se caracteriza pela aparição no aiyê. Os Esa e as Aku são invocados no ipadê nos códigos dos cânticos. Com estes dois fundamentos o 11 da força está completo. Obs: Fundamentos da Tradição do Tambor. Ayóòn Lòónan.

William de Ayrá (Obashanan) - Dirigente do Templo da Estrela Verde

DUAS FORMAS DE SE LIDAR COM O MAL.

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Há 2 formas de se lidar com o mal: elevar-se acima dele ou lutar diretamente contra ele.
Elevar-se significa vibrar em uma frequência espiritual mais alta, inalcançável para espíritos inferiores. Para tanto, é preciso cultivar pensamentos, sentimentos e ações de nível superior, de modo pacífico e sincero.
Quem faz isso tem a cobertura direta dos mentores mais iluminados e mesmo que seja alvo de magia negra, dificilmente será atingido, primeiro por estar em outra faixa e segundo, porque o campo astral superior lhe fará a defesa.
Colocar-se acima do mal é certamente a estratégia mais sábia. Deveria ser a nossa principal arma. Entretanto, nós temos nossas fraquezas devido aos nossos karma passados e então somos vulneráveis em vários aspectos.
De fato, o baixo astral é bastante inteligente a ponto de encontrar nossas falhas e nos atingir nos pontos fracos. Algumas vezes as entidades negativas cutucam nossas feridas, mexendo com nossos brios, desafiando-nos para a luta. Outras vezes agem de forma matreira, seduzindo, envolvendo e nos concedendo favores e prazeres que nos prendem às paixões, levando-nos à derrocada.
Quem assistiu ao filme "O Advogado do Diabo" lembra-se do tinhoso dizendo "a vaidade é meu pecado favorito!".
Como não temos forças para estar sempre acima do mal, muitas vezes temos que enfrenta-lo, entrando em demandas e guerras mágicas.
Para quem segue o caminho da luz, o embate com o astral inferior requer uma série de cuidados. Nós precisamos seguir uma ética em batalha, eles não.
Não devemos nunca atacar! Temos o direito de nos defender e enquanto estivermos defendendo a nós e ao trabalho que representamos, teremos a cobertura espiritual e o auxílio dos caboclos, pretos-velhos e exus.
Claro que ao nos defender, não apenas nos escudamos contra o mal, mas também rebatemos e devolvemos as energias negativas para sua origem. Quando atuamos dentro da lei, muitas vezes os inimigos caem sob o peso da espada da justiça. Mas isso não deve ser motivo de regozijo. O guerreiro do bem enxerga o campo onde foi vitorioso como a um funeral, pois há sempre tristeza e perdas em qualquer guerra.
Ainda dentro do que é justo, mesmo ao revidar um ataque devemos ter o cuidado de não exagerar na mão e causar um dano desnecessário, pois isso será cobrado de nós oportunamente pelos senhores do karma.
Ao se sentir atingido, o primeiro passo é se escudar. Caso o ataque se repita, então convém dar um retorno de aviso para que o outro lado sinta que "o osso é duro". Mas se a contundência continuar, aí entra o "antes ele do que eu". Paciência, pois a lei é dura, mas é a lei.
É preciso ainda ser generoso no contra-ataque, deixando sempre que possível uma via de escape ao opositor. Não queremos destruir ninguém, apenas reconstituir a paz perdida.
A benevolência é o caminho da retidão. Afinal, não podemos esquecer quantas vezes já pedimos "perdoai, ó Pai, as nossas ofensas; assim como temos perdoado a quem nos tem ofendido".

Fazer a Verdade...

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Nas questões espirituais é muito importante fazer aquilo que se sabe de verdade.
Uma reza aprendida e recitada com fé durante um benzimento tem muito mais valor do que um grande aparato mágico sobre o qual não se tenha domínio.
Para quem é pai ou mãe de santo o cuidado deve ser redobrado, pois uma aventura ou experimentação mal sucedida traz perturbação para toda a comunidade que depende daquele(a) dirigente.
O segredo é caminhar com paciência e fé, devagarinho.
Não importa a altura que você voa... o que importa é a distância que você chega.
Que Oxalá abençoe a todos e nos dê sempre oportunidades de recomeço.

POVO CIGANO....

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Olá amigos e irmãos de fé e da liberdade religiosa. Este mês de agosto como sendo mês das almas vamos homenagear nossos Exus Ciganos e Pombas Giras Ciganas. Axé!
Os Ciganos trabalham em todos os “lugares”, são livres para trabalhar e precisam dessa liberdade para sua evolução.
Os Ciganos não trabalham a serviço de um Orixá específico,eles respeitam os Pais e Mães Divinos dos médiun, por isso não são guardiões de um terreiro. Essa linha trabalha em paralelo e conjugada com as demais, onde o seu compromisso primeiro é com a caridade e não com nenhuma outra linha específica. Os Ciganos são protetores e não guardiões. Podem trabalhar dentro da linha de Exu porém sem função de chefia e de guarda. Já os Exus Ciganos e Pombo Giras Ciganas são exus e pombo giras como outros quaisquer exercendo todas as funções que qualquer exu e pombo gira exercem. Em resumo: cigano é uma coisa, exu cigano é outra.
Além de serem entidades que se manifestam nos cultos de matriz africana, as pombas-giras são personagens bastante populares. Tanto as pombas-giras quanto os exus representam nossos bons companheiros, velhos “compadres e comadres” sempre prontos a nos ajudar. Também são conhecidas como vencedoras de demandas, das guerras, mulheres cheias de méritos que em seus pontos cantados sempre levam um tom sensual.
Existem várias pombas-giras, assim como existem vários exus, segundo o lugar de onde vêm, onde trabalham e a que família ou falange pertencem, pois cada uma representa uma aspecto distinto da potência geradora dessa entidade.
As imagens que representam as pombas-giras mostram suas muitas faces e trejeitos: há as que trazem os seios à mostra, vestindo pequenas saias; outras exibem roupas mais luxuosas, longos vestidos e muitos colares; algumas guardam uma aparência quase cigana, prontas para dançar. Podem ser claras, morenas ou negras, mas seus cabelos são sempre longos e bem arrumados. Na Umbanda, a pomba-gira faz parte de um grupo de entidades que trabalham “à esquerda”, neutralizando o aspecto negativo e positivo e promovendo o equilrio. São eles, exus e pombas-giras, os responsáveis pela guarda e limpeza espiritual dos terreiros, a quem recorremos quando necessitamos daquela ajuda mais material.
A pomba-gira é uma entidade que está bem próxima a nós, encarnados; possuiu uma vida no passado que lhes permitiu das áreas mais difíceis para as pessoas comuns: a vida emocional, o amor e a felicidade. Elas têm acesso às dimensões mais próximas do mundo da Natureza: os instintos, as aspirações e os desejos. O mais importante é compreendermos que são espíritos em busca de evolução, por isso, trabalham SEMPRE PRATICANDO O BEM, pois só assim poderão subir os degraus da ascensão espiritual.

11/08/2014

Horóscopo das Árvores

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Horóscopo das Árvores

























































































A Verdade e a Parábola

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Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.

E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.

Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.

— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.

— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Verdade.

— Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.

Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.


Moral da história: Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.
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