29/04/2014

ORIXÁ ÒSÚN, SENHORA DE MEU ORI!

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Nome de um rio em Osogbo, região da Nigéria, em Ijexá.
É ele considerado a morada mítica da Orixá.
Apesar de ser comum a associação entre rios e Orixás femininos
da mitologia africana, Òsún é destacada c
omo a dona da água
doce e, por extensão, de todos os rios.
Portanto seu elemento é a água em discreto movimento nos rios,
a água semiparada das lagoas não pantanosas, pois as predominantemente lodosas são destinadas à Nanã e,
principalmente as cachoeiras são de Òsún, onde costumam ser-lhe entregues as comidas rituais votivas e presentes de seus filhos-de-santo.
Òsún domina os rios e as cachoeiras, imagens cristalinas de
sua influência: atrás de uma superfície aparentemente calma
podem existir fortes correntes e cavernas profundas.
Òsún é conhecida por sua delicadeza.
As lendas adornam-na com ricas vestes e objetos de uso pessoal.
Orixá feminino, onde sua imagem é quase sempre associada a maternidade, sendo comum ser invocada com
a expressão "Mamãe Oxum". Gosta de usar colares, jóias,
tudo relacionado à vaidade, perfumes, etc.
Filha predileta de Osalá e Yemojá.
Nos mitos, ela foi casada com Oxóssi, a quem engana,
com Xangô, com ogum, de quem sofria maus tratos e Xangô a salva.
Seduz Obaluaiê, que fica perdidamente apaixonado,
obtendo dele, assim, que afaste a peste do reino de Xangô.
Mas Òsún é considerada unanimente como uma das esposas
de Xangô e rival de Oyá e Obá.
Segunda mulher de Xangô, deusa do ouro (na África seu metal era o cobre), riqueza e do amor;
foi rainha em Oyó, sendo a sua preferida pela jovialidade e beleza.
À Òsún pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem.
A maternidade é sua grande força, tanto que quando uma
mulher tem dificuldade para engravidar, é à Òsún que se pede ajuda.
Òsún é essencialmente o Orixá das mulheres, preside a menstruação,
a gravidez e o parto. Desempenha importante função nos
ritos de iniciação, que são a gestação e o nascimento.
Orixá da maternidade, ama as crianças, protege a
vida e tem funções de cura.
Oxum mostrou que a menstruação, em vez de constituir
motivo de vergonha e de inferioridade nas mulheres, pelo contrário, proclama a realidade do poder feminino, a possibilidade de gerar filhos.
Fecundidade e fertilidade são por extensão, abundância e
fartura e num sentido mais amplo, a fertilidade irá
atuar no campo das idéias, despertando a criatividade do ser humano,
que possibilitará o seu desenvolvimento.
Òsún é o orixá da riqueza - dona do ouro, fruto das entranhas da terra.
É alegre, risonha, cheia de dengos, inteligente, mulher-menina
que brinca de boneca, e mulher-sábia, generosa e
compassiva, nunca se enfurecendo.
Elegante, cheia de jóias, é a rainha que nada recusa, tudo dá.
Tem o título de Iyalodê entre os povos iorubá:
aquela que comanda as mulheres na cidade, arbitra litígios e
é responsável pela boa ordem na feira.
Òsún tem a ela ligado o conceito de fertilidade, e é a ela que se
dirigem as mulheres que querem engravidar,
sendo sua a responsabilidade de zelar tanto pelos fetos
em gestação até o momento do parto, onde Yemojá ampara
a cabeça da criança e a entrega aos seus Pais e Mães de cabeça.
Òsún continua ainda zelando pelas crianças recém-nascidas,
até que estas aprendam a falar.
É o orixá do amor, Òsún é doçura sedutora.
Todos querem obter seus favores, provar do seu mel,
seu encanto e para tanto lhe agradam oferecendo perfumes e belos artefatos, tudo para satisfazer sua vaidade.
Na mitologia dos orixás ela se apresenta com características específicas, que a tornam bastante popular nos cultos de origem negra e
também nas manifestações artísticas sobre essa religiosidade.
O orixá da beleza usa toda sua astúcia e charme extraordinário para conquistar os prazeres da vida e realizar proezas diversas.
Amante da fortuna, do esplendor e do poder, Òsún não mede esforços para alcançar seus objetivos, ainda que através de atos
extremos contra quem está em seu caminho.
Ela lança mão de seu dom sedutor para satisfazer a ambição de
ser a mais rica e a mais reverenciada.
Seu maior desejo, no entanto é ser amada,
o que a faz correr grandes riscos, assumindo tarefas
difíceis pelo bem da coletividade.
Em suas aventuras, este orixá é tanto uma brava guerreira,
pronta para qualquer confronto, como a frágil e sensual ninfa amorosa. Determinação, malícia para ludibriar os inimigos,
ternura para com seus queridos, Òsún é, sobretudo a deusa do amor.
O Orixá amante ataca as concorrentes, para que não roubem sua cena, pois ela deve ser a única capaz de centralizar as atenções.
Na arte da sedução não pode haver ninguém superior a Òsún.
No entanto ela se entrega por completo quando perdidamente
apaixonada, afinal o romantismo é outra marca sua.
Da África tribal à sociedade urbana brasileira, a musa que dança nos terreiros de espelho em punho para refletir sua beleza estonteante é tão amada quanto à divina mãe que concede a valiosa
fertilidade e se doa por seus filhos.
Por todos seus atributos a belíssima Òsún não poderia ser menos admirada e amada, não por acaso a cor dela é o reluzente amarelo ouro,
pois como cantou Caetano Veloso, “gente é pra brilhar”,
mas Òsún é o próprio brilho em orixá.
A face de Òsún é esperada ansiosamente por sua mãe, que para engravidar leva ebó (oferenda) ao rio.
E tal desespero, não é o de Yemojá ao ver sua filhinha
sangrar logo após nascer. Para curá-la a mãe mobiliza Ogum, que recorre ao curandeiro Ossãe, afinal a primeira e tão querida filha de
Yemojá não podia morrer.
Filha mimada, Òsún é guardada por Orumilá, que a cria.
Nanã é a matriarca velha, ranzinza, avó que já teve o poder sobre a família e o perdeu, sentindo-se relegada a um segundo plano.
Yemojá é a mulher adulta e madura, na sua plenitude.
É a mãe das lendas – mas nelas, seus filhos são sempre adultos.
Apesar de não ter a idade de Oxalá (sendo a segunda esposa do Orixá da criação, e a primeira é a idosa Nanã), não é jovem.
É a que tenta manter o clã unido, a que arbitra desavenças entre personalidades contrastantes, é a que chora,
pois os filhos adultos já saem debaixo de sua asa e correm os mundos, afastando-se da unidade familiar básica.
Para Òsún, então, foi reservado o posto da jovem mãe, da mulher que ainda tem algo de adolescente, coquete, maliciosa, ao
mesmo tempo em que é cheia de paixão e busca objetivamente o prazer. Sua responsabilidade em ser mãe
se restringe às crianças e bebês.
Começa antes, até, na própria fecundação, na gênese do novo ser,
mas não no seu desenvolvimento como adulto.
Òsún também tem como um de seus domínios, a atividade sexual e a sensualidade em si, sendo considerada pelas lendas uma das figuras físicas mais belas do panteão místico yorubano.
Sua busca de prazer implica sexo e também ausência de
conflitos abertos – é dos poucos Orixás Yorubas
que absolutamente não gosta da guerra.
Tudo que sai da boca dos filhos da Òsun deve ser levado em conta,
pois eles têm o poder da palavra, ensinando feitiços
ou revelando presságios.
Desempenha importante papel no jogo de búzios, pois à ela
quem formula as perguntas que Esú responde.
No Candomblé, quando Òsún dança, traz na mão uma espada e um espelho, revelando-se em sua condição de guerreira da sedução.
Ela se banha no rio, penteia seus cabelos, põe suas jóias e pulseiras,
tudo isso num movimento lânguido e provocante.
ORE YE YE O, AJÉ.....


Arte: CLAUDIA KRINDGES (para tela)
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Saúdo meu Pai Oba Kòso,
para que todos os nossos atos sejam bem sucedidos.
Senhor dono do dia de hoje, meu Pai Sòngó, aquele
que racha paredes, que abre paredes, lançando duzentas
pedras de raio. Olúàso é Meu Rei, aquel
e que lança um
olhar aterrorizador antes de matar, meu Pai que grita
com toda a força de seu corpo, cujo grito carrega
em si as punições.
Meus respeitos ao mais vaidoso do Panteão Africano,
aquele que come brasas e cospe justiça sobre seu filhos
e merecedores de seu axé!
KÁWÓÓ KÁBIYÈSI!


 Arte: CLAUDIA KRINDGES (para camisetas)


25/04/2014

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O BATER CABEÇA NO CONGÁ!

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O ato de bater cabeça, talvez seja a parte da ritualística umbandista cuja simbologia esteja no inconsciente coletivo
da humanidade desde o princípio dos tempos.
O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado praticamente, em todas as religiões e foi trazido para alguns protocolos do mundano tendo em vista que em muitas sociedades os seus soberanos, eram tidos como representantes terrenos da divindade.
Seu significado pode ser interpretado como
(reconhecimento da) submissão do ser humano, diante da onipotência da deidade, muitas vezes representada através de fenômenos da Natureza. Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo que não podemos controlar.
Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega.
Também pode ser entendido, como representação de humildade, bem como uma forma de agradecimento (à Mãe Terra que, através de seus mistérios, nos dá tudo, que nos sustenta e nos mantem em pé).
Pode-se então dizer, que na Umbanda bater cabeça significa respeito pela deidade, orixás, guias e entidades que são representadas tanto pelo congá, como por pontos de força ou energia (a tronqueira e os atabaques), e ainda nas figuras dos sacerdotes e sacerdotisas ou mais velhos na religião.
A ritualística pode variar de terreiro para terreiro, função de doutrina e fundamentos próprios.

DEVEMOS UTILIZAR FÓSFORO OU ISQUEIRO?

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Em muitos Terreiros existe uma recomendação, para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa. Isso acontece principalmente, em terreiros que fazem uso de pólvora, chamada de fundanga em trabalhos de descarrego.
A pólvora contém enxofre, que também está presente nos palitos de fósforo, e ao entrar em combustão, a chama que se faz repentinamente, provoca uma reação psicológica muito eficiente.
Além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido a sua composição química em contato com o ar, a mente do médium capta essas vibrações, que funcionam como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório promovendo, desta forma, uma limpeza psíquica no ambiente.
Portanto, nesse caso do uso do fósforo, a ação da pólvora é ativada pela mente do médium, sendo assim, não é só a pólvora que faz a limpeza,mas também a mente do médium, se ele conseguir ativá-la para esse fim. 



                                                                    By Claudia krindges .

24/04/2014

Horóscopo dos Orixás para 2014

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Veja as previsões dos Orixás para seu signo:

 ÁRIES:: ORIXÁ PROTETOR OGUN
Em fevereiro de 2014 cuidado com a competitividade no amor. No final de julho, poderá se encantar por um olhar. Em outubro, declare-se ao seu par. Em dezembro, evite brigas com quem ama. No trabalho, terá mais confiança em janeiro. Após abril, não vai faltar segurança para você superar seus medos na busca por um emprego. No segundo semestre, terá atitudes empreendedoras. Aproveite!
Dica: Use um pingente em forma de espada para ter sucesso no amor, já o
 perfume de verbena te ajudará a atrair sorte e sucesso.
 TOURO :: ORIXÁ PROTETOR :: OXÓSSI
Em janeiro, o clima não estará muito favorável para o amor. No final de maio de 2014, sofrerá uma transformação, indicando o início de um novo ciclo. Para ter um final de ano de paz, pense no que está errado na união e tente resolver. No trabalho, cultive a paciência. Após abril, precisará manter o foco em um objetivo. Terá ótimas oportunidades, então, se esforce para realizar seus sonhos no fim do ano. 
Dica: Para aumentar as suas chances de ganhar dinheiro, coloque, atrás da porta de entrada da sua casa ou na gaveta de roupas íntimas, dois ramos de trigo.
Use perfume com essência de jasmim para trazer paz.
  
 GÊMEOS :: ORIXÁ PROTETOR :: IBEJIS
Seu charme chamará atenção no primeiro semestre. Mas mantenha os pés no chão. Em junho, cuidado com a franqueza para não acabar sem um amor. No final do ano, sinal de sorte para quem não tem um par. Em janeiro e fevereiro, você se arriscará para conquistar seus objetivos no trabalho. Agosto será ótimo para investir na organização. Em novembro, 
não gaste sua energia com o que não traz reconhecimento.
Dica: Para abrir os caminhos, compre uma chave nova e lave em água de nascente ou de poço, misturada com essência de alecrim para consagrar aos Ibejis, carregue-a na bolsa ou carteira pedindo sorte e proteção em 2014.
 CÂNCER :: ORIXÁ PROTETOR :: OXUM
Em janeiro de 2014, a maré não estará favorável para romances duradouros. O início do ano será de superação de pontos frágeis no amor. Em outubro, a precipitação será sua maior inimiga. O Natal será de alegria a dois. No trabalho, será preciso acreditar em si. A partir de julho, oportunidades para quem procura o primeiro emprego.Dica: Para se sentir em segurança com a pessoa amada, carregue um pingente em forma de coração, com as inicias grifada dos dois atras, consagre com 3 gotas de alfazema e peça a proteção de Oxum.
 LEÃO :: ORIXÁ PROTETOR :: XANGÔ
Não se deixe levar por cantadas no amor. Em abril, conhecerá alguém que te trará equilíbrio emocional. Em agosto, poderá ter problemas de saúde por causa de estresse. Respeite seus limites. Em setembro, a sintonia do casal superará qualquer problema. No final de ano, pode ficar em dúvida sobre com quem deseja ficar. O sucesso no trabalho dependerá de seus pensamentos: a descrença poderá colocar tudo a perder.
Dica: Para atrair boas energias e afastar a inveja, aos domingos, coloque uma flor de girassol em cima de sua mesa. 
 VIRGEM :: ORIXÁ PROTETOR :: OBALUAIÊ
No amor, se está só, pare de selecionar tanto. Após abril, viverá uma grande paixão. Precisará ser superior a fofocas na união. Depois do Carnaval, seu poder de liderança estará aguçado, fazendo você se sobressair.Após setembro, seu jeito criativo te abrirá as portas, mas terá desafios. Em novembro, dê atenção à pessoa amada. No trabalho, livre-se do desânimo para lutar por um serviço melhor.

Dica: Usar uma peça de roupa laranja favorece o raciocínio rápido. Para combater o nervosismo, use perfume com essência de camomila.
 LIBRA :: ORIXÁ PROTETOR :: OXUMARÊ
Em janeiro, sua sensualidade estará à flor da pele. Evite disputas no amor em maio. Em julho, poderá ter conflitos no campo profissional por ciúme do par. Se está só, invista na aparência. No trabalho, recomece sempre que necessário. Terá sorte na carreira, o que te trará oportunidades em junho. Novembro de 2014 será bom para planejar uma mudança profissional.
Dica: Para ter sorte e proteção o ano todo compre um pingente com o simbolo do infinito e consagre a Oxumaré com 3 gotas bergamota e rosas.

 ESCORPIÃO :: ORIXÁ PROTETOR :: NANA
Abra espaço para conhecer novas pessoas e logo perceberá que de um bom papo pode nascer um amor. Em maio de 2014, seja mais tolerante com o par. Em setembro, de alto-astral, não será difícil arrancar suspiros. No início do ano, não desanime no trabalho. Em abril, a justiça prevalecerá para quem agir com os pés no chão. Em novembro, saiba dividir as obrigações com os colegas de trabalho.
Dica: Vestir uma peça na cor vermelha estimula a liderança. Um perfume cítrico afasta o baixo-astral.
 SAGITÁRIO :: ORIXÁ PROTETOR :: IANSÃ
Em janeiro, devido a decepções no amor, você
estará vulnerável. Esqueça as mágoas. Em maio, fará sucesso na paquera. Romance iniciado em agosto será duradouro em 2014. No trabalho, construa devagar seus ideais para não perder o foco do sucesso. A realização virá após tentativas de coragem de fazer diferente. Julho será ótimo para expor suas ideias.
Dica: Para aumentar o seu bem-estar fisico e psicologico, use uma roupa amarela sempre que puder. 
 CAPRICÓRNIO :: ORIXÁ PROTETOR :: OMULU
No amor, não guarde mágoas se quiser que o seu romance seja durouro em 2014. Junho será um ótimo mês para quem está só, mas relações baseadas apenas na atração física não serão sólidas. No final de ano, se seguir sua intuição, vencera os obstáculos. Em janeiro, reveja as suas atitudes e valorize os bons conselhos no trabalho. Lembre que sua família é o seu apoio para não desistir. Julho será favorável para mudança de emprego. Em outubro, aprimore suas qualificações.
Dica: Para equilibrar seu lado obstinado, carregue com você uma pedra ônix.
 AQUÁRIO :: ORIXÁ PROTETOR :: OXALÁ
Evite cometer os mesmos erros no amor. Em fevereiro, procure ir direto ao assunto sobre o que não está agradando. Em outubro, irá ceder aos encantos de alguém bom de lábia. Mantenha os pés no chão, mas não deixe de curtir. No trabalho, acabe com a autopiedade e siga um novo caminho, com atenção para não se iludir. Use a comunicação para abrir as portas em setembro. Em dezembro, cuidado com gastos desnecessários.
Dicas: Para atrair mais disciplina, invista na cor cinza. Para ter amor e bem estar, use essência de morango como perfume. 
 PEIXES :: ORIXÁ PROTETOR :: IEMANJÁ
Inicie o ano respeitando mais os gostos da pessoa amada. Setembro será o mês ideal para conhecer alguém carinhoso. Abra o olho em dezembro! Você tende a idealizar um par que não existe, o que afasta pessoas legais. Em fevereiro, não se envolva demais com o trabalho. Em julho de 2014, dedique-se aos estudos para dar uma guinada na carreira. Outubro será ótimo para firmar parcerias com pessoas conhecidas.
Dica: Para manter o equilíbrio, às sábados, tome banho de rosas brancas e peça a proteção de Iemanjá.
                                           Humberto D' Otolu

VODUN

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Os Voduns no Jeje são basicamente os da Mitologia Ewe e Fon.

  • Dangbé,O Dangbé é a serpente sagrada que representa o espírito de Vodum Dan.
  • Mawu é o Ser Supremo dos povos Ewe e Fon.
  • Lissá, que é masculino, e também co-responsável pela Criação.
  • Loko, É o primogênito dos voduns.dono da joia de mahi que e o rungbe
  • Gu, Vodun dos metais, guerra, fogo, e tecnologia.
  • Heviossô, Vodun que comanda os raios e relâmpagos.
  • Sakpatá, Vodun da varíola.
  • Dan, Vodun da riqueza, representado pela serpente do arco-íris.
  • Agué, Vodun da caça e protetor das florestas.
  • Agbê, Vodun dono dos mares.
  • Ayizan, Vodun feminino dona da crosta terrestre e dos mercados.
  • Agassu, Vodun que representa a linhagem real do Reino do Dahomey.
  • Aguê, Vodun que representa a terra firme.
  • Legba, O caçula de Mawu e Lissá, e representa as entradas e saídas e a sexualidade.
  • Fa , Vodun da adivinhação e do destino.
  • Aziri , vodun das águas doces.
  • Possun , vodun do po e da terra seca representado pelo tigre.
  • Bessem, É o dono das águas doces no Savalú, do qual é patrono.
  • Sogbô, Vodun do trovão da família de Heviossô.
  • Tobossi, Naê ou Mami Wata, são todas as Voduns femininas das ezins jeçuçu, jevivi e salobres.
  • Nanã, Vodun considera por todos os adeptos do Culto Vodun como a grande Mãe Universal.
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Mo fé imò fún orí ré.
Eu desejo luz para sua cabeça.

Kí gbogbo òrìsà kó ire tò é wá!
Que todos os òrìsà tragam coisas boas para você

Ní ibodè yìí, kò sí òsán, bèéni kò sí òru.
Aqui é a porta do céu, nela pode-se entrar de dia e de noite.

Kò sí òtútù, bèéni kò sí ooru.
Nela não há frio, e também não há calor.

Ohun àsírií kan kò sí ní ibodè yìí.
Aqui, na porta do céu, nada é segredo.

Ohun gbogbo dúró kedere nínu ìmólè olóòrun.
E nela todas as coisas permanecerão claras diante da luz de Deus.
Àyànmó kò gbó oògùn.
Que o destino não nos faça usar remédios.

Àkúnlèyàn òun ní àdáyébá.
Que as pessoas adorem de joelhos as coisas do céu, para encontrar coisas boas na terra.

Àdáyébá ni àdáyé se.
Que as coisas boas sejam sempre encontradas na terra.

Kí òrìsà-nlá olú àtélesé, a gbénon dídùn là.
Que o grande òrìsà, senhor da sola dos pés, guie-nos aos benefícios da riqueza
Vodun Paunha Anadejí

11/04/2014

HOROSCOPO EGÍPCIO;;;;

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Mediunidade, mediunato e egrégoras

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O Espiritismo kardecista diz que todos são médiuns.
A Umbanda diz que poucos são médiuns.
Quem está certo?
-- Os dois estão certos.
O Espiritismo diz que todos têm a possibilidade de comunicação com o plano espiritual porque todos nós somos espíritos.
Por essa visão, qualquer pessoa pode ter contato com outros espíritos e até servir de veículo para a comunicação de entidades espirituais.
De um certo modo isso é verdade. Mesmo pessoas que não têm nenhuma prática religiosa de vez em quando sentem intuições que se tornam realidades ou percebem energias sutis em um ambiente e em outras pessoas.
Podemos dizer que existe, portanto, uma mediunidade natural que é inerente a todos os espíritos, inclusive nós encarnados.
Por outro lado, a Umbanda (especialmente a linha Esotérica) diz que embora todos tenham a potencialidade de ser médiuns, raros tem a mediunidade em estado ativo e atuante.
Na verdade, há pessoas que antes mesmo de encarnarem assumem o compromisso de trabalhar mediunicamente em uma determinada corrente espiritual. Quando isso acontece, ela é preparada pelas entidades que serão seus mentores, antes do reencarne, recebendo os ajustes necessários nos chakras e no corpo astral para terem o acoplamento vibratório com seus guias durante as manifestações mediúnicas.
Particularmente na Umbanda, é necessário também um reforço no aura e no campo espiritual do futuro médium para que o mesmo seja capaz de suportar os eletrochoques com o astral inferior que muitas vezes precisará combater.
A Umbanda movimenta forças de atração e repulsão por meio da magia e isso requer do médium uma capacidade de regeneração de suas energias sutis bem rápida.
Dá-se o nome de "mediunato" à tarefa assumida por um médium de trabalhar dentro de determinadas ordens e direitos estipuladas pelo Astral Superior, em cumprimento ao seu karma.
Por fim, quando o futuro médium se liga a uma determinada corrente espiritual, seja de Umbanda, Kardecismo, Candomblé etc, ele ou ela recebe algumas chaves ou selos astrais que o identificam perante o plano espiritual e lhe concede acesso às egrégoras afins. Essas aberturas são utilizadas durante os trabalhos mediúnicos e durante o sono.
De acordo com a obra, cada obreiro recebe suas ferramentas.

09/04/2014

O UMBANDISTA (PEPINO) EM CONSERVA.......

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O processo cultural da religião reflete o seu estado atual de espírito. Mostra as faces de quem se considera religioso ou de quem se considera frequentador praticante.
Procuro me perguntar o quanto a cultura umbandista influencia de forma eficaz a disciplina na vida pessoal de seus praticantes. Esta preocupação acontece em função de alguns modelos adotados, pois fico preocupado com a extensão do condicionamento, seja ele adquirido ou imposto.
Penso muito em todas as conversas que tenho com alunos e frequentadores, quando ouço um relato deste tipo:
- No Terreiro de fulano de tal é proibido ler tais livros;
- No Terreiro de fulano de tal é expressamente proibido visitar ou conhecer outras Casas;
- No Terreiro de fulano de tal procurar conhecimento externo em outras Casas ou outros grupos será considerado “heresia”…rs
- No Terreiro de fulano de tal, o dirigente se diz hiper-inconsciente e fala horrores a todos durante as suas “incorporações”, dizendo que esta é a “verdade divina…”  Ai, ai…
Observo estes modelos e pergunto:
Se a religião tem como objetivo dar sentido à vida, religar a Deus e frear os nossos instintos, como posso acreditar que este tipo de comportamento enriquece o frequentador ou o médium?
E entendo a partir deste ponto que muitos médiuns e frequentadores se encontram como pepinos em conserva!
O pepino na natureza estava crescendo, fazendo parte de um cenário natural e, a partir do momento que foi colhido e colocado em conserva, não vai crescer, muito menos amadurecer.  Este exemplo retrata a realidade de muitos irmãos, frequentadores e trabalhadores, que se encontram engessados na sua religiosidade.
Se por um lado o papel do pepino em conserva é triste, por outro lado, este produtor de pepino em conserva vive algo mais triste ainda; ele experimenta um estado latente de insegurança, medo e aflição. Afinal, você só proíbe a saída de um médium ou frequentador quando você esta inseguro em relação à sua “doutrina”.
Você proíbe literaturas específicas com o receio de que estas literaturas libertem o pepino do seu vidro (leia-se Terreiro), e esta liberdade vai contra os seus princípios de “hierarquia”.
Francamente!
Meus irmãos, façam a rebelião dos pepinos! Vamos mudar o nosso comportamento e se libertar dos medos e das correntes que nos são impostas!

Observação: Estas palavras são de um ex-pepino em conserva.


                                                     Jorge Scritori
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