24/01/2011

As cores podem influenciar sua vida?

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Em geral as pessoas não acreditam que as cores possam influenciar de forma positiva na própria

vida. E a pergunta é clássica: como o vermelho, azul, verde ou amarelo podem me trazer

benefícios? A resposta é simples: pelos olhos. O estímulo colorido depois de captado pelos olhos,

é assimilado pelo cérebro e provoca a liberação de neurotransmissores, que influenciam no humor

e nas funções fisiológicas do organismo.

O Egito dos antigos faraós já conhecia e praticava a cromoterapia. Ela foi muito utilizada para

produzir certos efeitos psico-emocionais, além de ser empregada no equilíbrio do corpo. Assim

curavam determinadas doenças ou feridas. O registro mais antigo sobre o poder terapêutico das

cores foi encontrado na Índia, em textos produzidos há cerca de três mil anos nos Vedas, livros

sagrados dos hindus.

Das poucas pesquisas sobre o assunto, a maioria foi realizada por pesquisadores russos ao

observar a reação da projeção de luz colorida na retina. A aplicação de uma tonalidade calmante

em pacientes com problemas crônicos de rim revelou-se capaz de baixar a pressão do sangue,

melhorar a circulação e diminuir a agregação das plaquetas. Em princípio todos podem procurar a

cromoterapia como tratamento único ou paralelo a outro método convencional. As pessoas mais

emotivas e sujeitas a doenças psicossomáticas são as mais beneficiadas por essa terapia que

oficialmente veio para o Brasil há mais de 15 anos. Aos poucos ela é difundida entre médicos e a

população em geral, embora ainda não exista nenhum grande centro nacional de referência ou

pesquisa.

A metodologia da cromoterapia é relativamente simples. Em primeiro lugar o profissional faz um

histórico detalhado do paciente que compreende o seu perfil psicológico, odores, tipos de música,

preferência por cores, entre outros. Com a união de todos esses dados, ele pode, inclusive,

estabelecer uma analogia com os chakras, de acordo com os conceitos da medicina ayurvédica.

Consta ainda da coleta de dados uma avaliação da aparência externa da pessoa - cor e o estado

das unhas, cabelos, pele e dentes - e leva em consideração o simbolismo contido em suas

palavras e postura. Alguns profissionais usam o pêndulo - o mesmo utilizado na radioestesia - ou

uma avaliação bio-psico-mecânica chamada O-RingTest para medir o campo energético do

paciente.

O tratamento básico é dividido em quatro sessões semanais de quarenta minutos cada, durante as

quais é feita a aplicação direta de um foco de luz sobre o corpo inteiro do indivíduo. Há casos que

a incidência tópica de determinadas cores é necessária. Desta forma, o terapeuta muda a dieta do

paciente que passa a colorir a água a ser ingerida, e modifica a alimentação de acordo com os

grupos de cores em que os alimentos são classificados. Outra sugestão pode ser a alteração na

decoração da casa e no ambiente de trabalho e no próprio guarda-roupa da pessoa. A principal

vantagem da cromoterapia é o baixo custo do tratamento. As sessões são ambulatoriais e a

técnica dispensa a compra de medicamentos. Uma das desvantagens é a necessidade de

aplicação de focos de luz em casa pois os bons filtros de cor são caros. A crescente proliferação

desordenada de terapias ditas alternativas resultou no surgimento de profissionais pouco

qualificados. Assim é necessário muito cuidado na hora de procurar um tratamento.

Aplicação das cores

Vermelho - Cor ativa e estimulante. Aumenta o desejo e a impulsividade sexual. É indicada em

casos de anemia, preguiça, impotência sexual e frigidez.

Amarelo - Cor da vivacidade e da alegria. Estimula a desinibição, o relaxamento e a

espiritualidade. É indicada em casos de doenças psicossomáticas em geral.

Verde - Símbolo da esperança, é a cor da resistência e da perseverança. É indicada nos casos de

depressão, falta de memória, de motivação e prisão de ventre.

Azul - Cor suave que produz calma, tranqüilidade, segurança, afetividade e paz. É indicada em

casos de estresse, nervosismo, insônia, irritabilidade e pressão alta.

Violeta - Cor do sonho e dos desejos espirituais. Produz equilíbrio entre os sistemas simpático e

parassimpático do nosso organismo.

Yemanjá no Santuário Nacional da Umbanda

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Ogum - Santuário Nacional da Umbanda

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São Cosme, Doum e São Damião - Santuário Nacional da Umbanda

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Xangô - Santuário Nacional da Umbanda

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Oxum - Santuário Nacional da Umbanda

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Culto dos Orixás, uma Prática Xamânica.

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Sabemos que o termo Xamã vem da Sibéria para designar a arte de promover, Equilíbrio, Harmonia e Saúde psicofísicos, através do estado de êxtase ou da expansão da consciência, que o Xamã adquire após longos períodos de treinamentos e iniciações.
O Termo Xamanismo, também hoje em dia é utilizado para definir determinadas práticas espirituais e ritos religiosos, proto-históricos, e primitivos. Esta prática tem em comum o culto a Natureza, e estão divididos em diversas modalidades tais como:

 
Xamanismo dos aborígines (índios) siberiano.
Xamãs de tribos indígenas de toda a América.
Os adeptos do Druidísmo, da Filosofia Wicca e dos Cultos a Grande Mãe Natureza. Estas civilizações que povoaram toda Europa, tiveram seu primeiro apogeu em torno de 9000 anos antes da era Cristã.
Ainda temos as práticas dos povos Aborígines da Índia como o Povo Drávida ou Tantrico que tiveram seu apogeu em torno de 10000 anos antes da era cristã.

A fogueira de Xangô ... o orixá do fogo

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Oba of Okure at Court

Culture, Nigéria





A CASA EM FESTA - OS SÚDITOS



O sol se põe, e começa a escurecer na casa de Obaladô. A casa de Xangô, especialmente iluminada neste dia, aguardava o início da festa. As árvores do terreiro foram plantadas por Obaladô a mais de 21 anos, quando recebera de Xangô , seu orixá, a ordem de abrir uma casa – de – santo.

 
Lenta e calmamente, interrompe suas divagações, dirigindo-se para frente da casa – de – Airá sentando-se em um pequeno banco. A poucos metros erguia-se majestosamente a fogueira, armada be cedo e já contendo os axés próprios do orixá do fogo.
A um aceno seu , uma filha de Oiá traz o seu Adjarim. Obaladô , com delicadeza, apanha a sineta que, ao ser vibrada, anuncia o início de uma reza.
As esteiras são estendidas e sobre elas os iniciados se ajoelham, busto curvado, pousando a cabeça no chão, em direção a Obaladô. Sua voz faz-se ouvir, então, salmodiando cada verso como um lamento, um canto em solo é ouvido e que se repetirá por três vezes. È um lento responsório, em que o oficiante canta primeiro, acompanhado em um segundo momento , pelos presentes.


Oba kawòó o                    Ó Rei, meus cumprimentos.

Oba kawòó o                    Ó Rei, meus cumprimentos.

O, o, Kabíyèsílè                    Sua majestade, o Rei mandou construir uma casa.

Oba ni kólé

Oba séré                        O Rei do xere, o Rei prometeu e traz boa sorte,

Oba njéje                        o dono do pilão.

Se´re aládó

Bongbose O ( wo ) bitiko                Bamboxé abidikô, meus cumprimentos ( ao )

Osé Kawòó                        Oxé, sua majestade.

O, o, Kábíyèsilé                    Meus cumprimentos.



O som do Adjarim marca o início do paó, palmas compassadas que a anunciam uma nova reza para o orixá do fogo....... o cântico continua:


23/01/2011

Jaguar,o Deus da floresta

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O jaguar era o habitante mais temível das densas florestas em torno das cidades maias. Este possante felino era honrado por seu parentesco com o sol e com as divindades, assim como por seus poderes sobrenaturais. Por causa de seus hábitos noturnos, ele era associado às trevas, e, por extensão, ao sinistro universo dos infernos.

No crepúsculo, o Sol se rendia aos infernos, ou ele tomava a aparência de um jaguar sobrenatural. É sob esse aspecto que ele devia combater os deuses da morte, mestres de Xibalbá. Numerosos vasos pintados representam o jaguar-sol no curso de sua perigosa travessia: em certos casos, o glifo do sol (kin) é impresso no ventre do animal; outros vasos são decorados com pintas de jaguar estilizadas, apresentando, em seu centro, o glifo do Sol. Uma escultura descoberta em Ipaza, na fronteira sudeste do território maia, representa o jaguar-sol suspenso sobre um fogo, após os deuses dos infernos terem-no capturado. Felizmente para os homens, a divindade escapa sempre de seus cruéis carcereiros e reaparece no horizonte a cada manhã, sob a forma do astro.

Como o leão para o velho continente, o maior felino da América simbolizava igualmente o poder real. Os monarcas tinham o costume de sacrificar jaguares aos deuses e usavam muito freqüentemente, entre as insígnias reais, uma pele de jaguar. Vários reis maias não hesitaram a juntar a palavra jaguar aos seus nomes, de modo a melhor sublinhar a nobreza de sua classe.

Nota:
(LAUGHTON, Timothy. Les Mayas. Adaptation française de Bernadette Imbert. Paris: Gründ, p.70
Tradução para o Português: Renata Vidal da Cunha.)

22/01/2011

O destino existe mesmo?

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Quem nunca parou um momento e se questionou sobre isso: Destino existe? Você acredita nele? Será que a nossa vida já vem programada? predeterminada? Garanto que estas dúvidas são muito comuns. E a resposta é simples: CLARO! Não é questão de acreditar ou não. O destino é um fato inquestionável. Ele existe, assim como o céu, o dia, as árvores e as pessoas. Pois o destino é simplesmente o sentido, a direção para a qual algo está programado. O destino, por exemplo, do ônibus que vai para São Paulo é São Paulo. Ele está destinado para São Paulo, o que por sua vez não quer dizer que chegará infalivelmente lá. Sendo assim a vidas das pessoas estão predeterminadas temos uma missão a cumprir e um destino a chegar e como vamos chegar lá vai depender do livre arbítrio de cada um e dos acidentes de percurso.

 
O destino existe, assim como os acidentes que impedem que ele seja realizado. Destinos são desfeitos por acidentes, ou seja, acidentes são os imprevistos da vida. A questão é: como vamos lidar com eles? Dependendo da forma que resolveremos os imprevistos estaremos muitas vezes mudando o rumo do nosso destino. Sempre que ocorre um "acidente", algum destino está sendo desfeito. Neste sentido, o destino existe e não é imutável. Enfim, podemos mudar o nosso destino pré-programado (muitas vezes até por nos mesmos antes de reencarnar) o que não significa que estaremos livres dele e talvez tenhamos que refazê-lo de outra forma, ou adiaremos para uma nova etapa da vida ou até mesmo teremos que cumpri-lo em outra reencarnação. 
Outra analogia que podemos fazer é que a nossa vida é como uma faculdade onde temos uma meta a seguir. Cadeiras obrigatórias e facultativas. Provas a cumprir. Podemos passar ou não e se reprovarmos teremos que refazer aquela matéria. Assim é a nossa vida com provas já estabelecidas a serem cumpridas e se não passarmos teremos que voltar novamente para refazer.    
 
 Penso que o termo predestinação seria o mais preciso quando se fala em destino. Pois, fala de um destino fixado previamente, e é um termo cunhado pela teologia. Ou seja, foi criado para afirmar esta idéia. Neste sentido, acreditar em predestinação é acreditar que "alguém" escreve o nosso destino. É a idéia de um ser supremo e onipotente a agir sobre suas criações. É acreditar que nada acontece por acaso. É acreditar na lei de causa e efeito. É acreditar na lei dis carmas. É  simplesmente acreditar que Deus existe e cuida das nossas vidas.

 
Chegar ao nosso destino nada mais é do que cumprir as provas determinadas por nós mesmos ao longo das nossas vidas. Ou seja, a cada vida que passamos vamos escrevendo o futuro do nosso destino para a próxima vida. Sendo assim o que não cumprirmos nessa vida vai determinar o que terei que refazer numa próxima, os erros que cometerei nessa vida terei que corrigir numa próxima e assim estarei traçando meu próprio destino.  

            Na perspectiva mística deve imperar uma atmosfera nebulosa e mágica, sensacional. Isso foi escrito por entes sobrenaturais, sobre os quais não temos qualquer poder ou acesso. Criaturas da noite ou de luzes transcendentais a produzir um fato único, sublime e preciso, o qual foi planejado nos confins de universos distantes ou paralelos ao nosso, os quais somente não seriam percebidos por míopes de espírito.

            Na perspectiva racional e determinista há simplesmente o controle das causas, seu conhecimento preciso e acabado, e assim pode se determinar o que as coisas serão. E isto não demarca nenhum mistério. É simplesmente a explicação racional. Explicar é encontrar as causas. Determinar é saber como manejá-las para se produzir infalivelmente o que se quer. Se, por exemplo, você unir uma chama a um elemento inflamável, terá a combustão deste. Saber como fazer e executar o que se deseja, é determinar. Fogo associado a um elemento inflamável gera uma reação explosiva, de combustão, e não outra coisa. É assim necessariamente. Na filosofia é chamado de necessidade.

            Também é muito utilizado o termo "determinante", o qual, neste sentido, é simplesmente sinônimo de causa. Se um fator é determinante, ele é causa. Acreditar em predestinação (ou em destino) é acreditar que tudo já está determinado. Para algumas coisas isso já é até possível. A morte, por exemplo, é uma predestinação. Todos seres vivos estão predestinados à ela.

 
Sendo assim a pergunta que não sai da minha mente é: Podemos fugir do nosso destino? Eu particularmente acredito que não, podemos por um tempo fugir dele sim, nos escondermos atrás de uma armadura, de uma máscara, usar o livre arbítrio para tentar escapar de algo que por hora não queremos fazer ou que por uma razão não podemos cumprir. Mas um dia a vida nos remete de volta a estrada que nos leva ao rumo do nosso destino. E se o caminho vai ser longo ou curto, não sei, mas a verdade é podemos adiar ao máximo nossa sina, mas um dia teremos que cumprir as determinações do alto. Podemos escolher o caminho mais fácil ou o mais difícil, mais alegre ou mais sofrido, mais curto ou mais longo, mas não podemos de forma nenhuma fugir dele. 

 
Então, que assim seja!!! Boa Sorte ;)
Postado por Aninha às 21:26

03/01/2011

UMBANDA POPULAR

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UMBANDA POPULAR
103.1.1.01 - ORIGEM:


Em fins de 1908, uma familia tradicional de Neves estado do Rio de Janeiro, foi surpreendida por uma ocorrência que tomou aspecto sobrenatural: O jovem Zélio Fernandes de Moraes que fora acometido de uma estranha paralisia, que os médicos não conseguiam debelear, certo dia ergueu-se do leito e declarou: "Amanhã estarei curado".


VERSÃO MODERNA DO SERMÃO DA MONTANHA

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Bem-aventurados os pobres de ambições escuras, de sonhos vãos, de projetos vazios e de ilusões desvairadas, que vivem construindo o bem com o pouco que possuem, ajudando em silêncio, sem a mania de glorificação pessoal, atentos à vontade do Senhor e distraídos das exigências da personalidade, porque viverão sem novos débitos, no rumo do céu que lhes abrirá as portas de ouro, segundo os ditames sublimes da evolução.

 
Bem-aventurados os que sabem esperar e chorar, sem reclamação e sem gritaria, suportando a maledicência e o sarcasmo, sem ódio, compreendendo nos adversários e nas circunstâncias que os ferem, abençoados aguilhões do socorro divino, a impeli-los para diante, na jornada redentora, porque realmente serão consolados.

 
Bem-aventurados os mansos, os delicados e os gentis que sabem viver sem provocar antipatias e descontentamentos, mantendo os pontos de vista que lhes são peculiares, conferindo, ao próximo, o mesmo direito de pensar, opinar e experimentar de que se sentem detentores, porque, respeitando cada pessoa e cada coisa em seu lugar, tempo e condição, equilibram o corpo e a alma, no seio da harmonia, herdando longa permanência e valiosas lições na Terra.

 
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, aguardando o pronunciamento do Senhor através dos acontecimentos inelutáveis da vida, sem querelas nos tribunais e sem papelórios perturbadores que somente aprofundam as chagas da aflição e aniquilam o tempo, trabalhando e aprendendo sempre com os ensinamentos vivos do mundo, porque, efetivamente, um dia serão fartos.

 
Bem-aventurados os misericordiosos, que se compadecem dos justos e dos injustos, dos ricos e dos pobres, dos bons e dos maus, entendendo que não existem criaturas sem problemas, sempre dispostos à obra de auxílio fraterno a todos, porque, no dia da visitação da luta e da dificuldade, receberão o apoio e a colaboração de que necessitem.

 
Bem-aventurados os limpos de coração que projetam a claridade de seus intentos puros, sobre todas as situações e sobre todas as coisas, porque encontrarão a "parte melhor" da vida, em todos os lugares, conseguindo penetrar a grandeza dos propósitos divinos.

 
Bem-aventurados os pacificadores que toleram sem mágoa os pequenos sacrifícios de cada dia, em favor da felicidade de todos, e que nunca atiçam o incêndio das discórdias com a lenha da injúria ou da rebelião, porque serão considerados filhos obedientes de Deus.

 
Bem-aventurados os que sofrem a perseguição ou incompreensão por amor à solidariedade, à ordem, ao progresso
e à paz, reconhecendo acima da epiderme sensível, os sagrados interesses da Humanidade, servindo sem cessar ao engrandecimento do espírito comum, porque assim se habituam à transferência justa para as atividades do Plano Superior.

 
Bem-aventurados todos os que forem dilacerados e contundidos pela mentira e pela calúnia, por amor ao ministério santificante do Cristo, fustigados diariamente pela reação das trevas, mas agindo valorosos, com paciência, firmeza e bondade pela vitória do Senhor, porque se candidatam, desse modo, à coroa triunfante dos profetas celestiais e do próprio Mestre que não encontrou, entre os homens, senão a cruz pesada, antes da gloriosa ressurreição.
Rejubilem-se, cada vez mais, quantos estiverem nessas condições, porque, hoje e amanhã, são
bem-aventurados na Terra e nos Céus.
 
 
Humberto de Campos

Sou Lixeiro... Sou Doutor...

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De todas as religiões que conheço, não vejo nenhuma outra que se disponha a enfiar a mão tão funda no lixo para ajudar ao seu semelhante quanto a Umbanda. Nem vejo nenhuma outra fazer uma reciclagem tão ampla quanto a umbanda.
Muitas das religiões, mais novas ou mais velhas vêm, gradativamente, despejando cada vez mais seres perdidos, iludidos ou desiludidos, desequilibrados e inúteis após seu desencarne terreno para plano espiritual. Todos estes sinônimos se resumem em uma única palavra: lixo.
Historicamente falando, quando a existência da comunicação era admitida pelas seitas e filosofias mais antigas que conhecemos, o auxílio dado aos seguidores de uma religião era simplificado.
No entanto, com a expansão do poder dos colonizadores vieram novos conceitos e, o antes natural tornou-se então proibido. Trata-se do tempo tão conhecidos por todos, o tempo da Inquisição.
Aqueles que praticavam as comunicações (os médiuns) com os recém nomeados demônios eram caçados e mortos. E o que estas novas religiões trouxeram para ocupar esta enorme lacuna? Nada.
Sem o desenvolvimento da mediunidade, milhares e milhares de almas passaram por encarnações conturbadas, perseguidos por obsessores, sem encontrar um meio de reverter esta situação.
Encarnando com problemas e desencarnando de forma pior ainda, não era possível nenhuma espécie de desenvolvimento íntimo de moral ou renovação dos verdadeiros conceitos cristãos. Imersos em seu desespero, estas almas são comparadas ao lixo que ninguém mais tem coragem de remover para dar um fim socialmente correto.
Muitas são as casas espíritas nesta Terra abençoada, mas é curioso observar que quando aparece nestas casas um irmão "insano e arredio" não são todas estas que o assumem e lidam com ele do começo ao fim. Uma boa parte tenta afasta-lo dizendo "deixa isso para aqueles da Umbanda".
Mas, meus irmãos, se ninguém coletasse os sacos de lixo que colocamos semanalmente em frente as nossas portas, o CAOS tomaria conta, trazendo pestes, pragas, doenças físicas de todos os modos.
Se ninguém auxiliar estes irmãos que ao longo dos séculos vêm sofrendo, um CAOS ainda pior poderá se instalar. Pior por que para as enfermidades do corpo nossos médicos possuem a cura, mas para as da alma, quem a possui? Nós, médiuns trabalhadores!
Os guias Umbandistas vão até o pior lugar imaginável para resgatar aquele que merece; nós, médiuns Umbandistas, cedemos com alegria no coração o nosso próprio corpo para o auxílio destes coitados. Nós os aceitamos como estiverem e fazemos tudo para recuperá-lo e ajudá-lo em sua evolução.
Somos, portanto, o lixeiro que recolhe, recicla e devolve para o mundo algo maravilhoso. Serviço este que, infelizmente, são poucos os outros que também se propõe a fazer.
Este apontamento, embora correto, não é o único que precisamos ter em nossas mentes. Não devemos ouvir calados comentários maldosos ou infelizes sobre nossa religião. Nós somos parte da elite da sociedade. Somos doutores formados por Olorum!
Imagine um hospital. Entram simultaneamente dois pacientes: o primeiro, sofrendo de uma dor de cabeça; o segundo, todo arrebentado devido a um grave acidente automobilístico. Como estes pacientes serão tratados?
O primeiro passará por um médico que lhe proporcionará um remédio para aliviar a dor. Enquanto isso será feitos exames detalhados que, com calma, serão analisados para a escolha do melhor tratamento a ser aplicado. Existe o tempo, existem os recursos...
O segundo, passará por uma avaliação rápida. Se constatada a necessidade, será imediatamente operado. As decisões dos médicos devem ser mais rápidas, e, conseqüentemente, sem os recursos de exames mais detalhados, existe pressão e responsabilidades maiores.
Pois eu digo que os médiuns e os guias da Umbanda formam a equipe que atende as emergências. Lidamos com situações terríveis e, por isso mesmo, temos de nos desenvolver como os melhores profissionais. Somos uma equipe de doutores!
No hospital de Deus não existe equipe mais importante ou menos importante. Todas trabalham para a recuperação dos filhos Dele. Todos, mas cada um com sua obrigação, cada um na sua especialidade!
Sou Umbandista- Lixeiro e Doutor- graças a Deus!


AQUELE QUE SE ATREVE A PRATICAR O BEM E A CARIDADE, DEVE TER CORAGEM PARA SUPORTAR A INGRATIDÃO.

SOU MEDIUM E AGORA O QUE EU FAÇO

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Caro (a) leitor(a) - Tanto para dinamizar e tornar agradável a sua leitura quanto para facilitar a sua compreensão, este texto está no formato de perguntas e respostas especiais. Por que especiais? Porque, em primeiro lugar, dentro da liberdade que a literatura permite aos autores, as perguntas são feitas por um fictício médium que precisa e quer estudar e compreender a sua mediunidade de "incorporação". E em segundo lugar, também dentro dessa liberdade literária, quem dá a maioria das respostas é outro fictício médium que já estudou e bem compreendeu a sua tão bendita mediunidade de "incorporação". Bom proveito!

SIMPATIAS COM OS ARCANOS DO TARO

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O baralho do Tarô é um dos mais completos de todos existentes e se presta a inúmeras utilizações, desde uma simples leitura da sorte, presente, passado e futuro, quanto a elucidação dos mais intrincados problemas enfrentados por uma pessoa.
Para seu uso em simpatias, todas as cartas têm seu significado, mas normalmente são usadas apenas as vinte e duas cartas que representam os Arcanos Maiores. Cada uma delas tem seu objetivo e, para fazer uma simpatia com elas, basta juntar, face a face, a carta desejada com uma fotografia sua, de corpo inteiro ou sorrindo.
Se fizer uma simpatia para outra pessoa, pegue da mesma forma a fotografia dela e coloque frente a frente com a carta desejada. Amarrar com uma fita vermelha estreita, arrematando sempre com um nó laçada. Guardar em caixa ou gaveta de madeira indefinidamente ou até que se consiga o desejado.
O poder mágico que cada carta atraíra para a foto com a qual estiver presa dependerá da figura nela contida. São essas as cartas dos Arcanos Maiores e sua finalidade mágica:

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