19/08/2010

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16/08/2010

"Cristaloterapia

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O maior valor dos cristais está no poder do curador.  Os seus efeitos medicinais são conhecidos desde há muito na preparação de tinturas, capacidade de aumentar os campos energéticos do corpo, na medida em que emitem vibrações do nosso corpo ou seja intensificação ou efeito benéfico.
Os cristais formam-se em determinadas circunstâncias. Nas profundezas da crosta terrestre, gases superaquecidos  e soluções ricas em minerais  a temperaturas elevadíssimas que chegam através de fendas e fissuras. Ao arrefecerem, os átomos que os constituem – que até ali se agitavam ao acaso – começam a combinar-se em ligações mais estáveis.
Os cristais crescem até que todos ao átomos livres se alterem. Quando as soluções arrefecem mais pressão desce e outros elementos se combinam aparecendo outros tipos de cristais, (diamante, esmeralda e quartzo). Os minerais mais duros formam-se a temperaturas e pressões mais altas. Os mais brandos cristalizam a temperaturas mais baixas (calcite, turquesa e a selenite). Um cristal permanece inalterado milhares de anos ou pode passar por várias transformações tanto nos contornos como na forma, dissolvendo-se e voltando a cristalizar. Qualquer força exterior como o calor, pressão, electricidade ou luz, provocam aos cristais conseguirem atingir efeitos internos, que restabelecem a uma estabilidade interna. Existem imensos cristais de várias qualidades e tonalidades, como não posso falar de todos, vou dar  só alguns exemplos:

13/08/2010

Alquimia

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"Escuro e nebuloso é o início de todas as coisas, mas não o seu fim."
A transmutação de qualquer metal em ouro, o elixir da longa vida são na realidade coisas minúsculas diante da compreensão do que somos. A Alquimia é a busca do entendimento da natureza, a busca da sabedoria, dos grandes conhecimentos e o estudante de alquimia é um andarilho a percorrer as estradas da vida. O verdadeiro alquimista é um iluminado, um sábio que compreende a simplicidade do nada absoluto. É capaz de realizar coisas que a ciência e tecnologias atuais jamais conseguirão, pois a Alquimia está pautada na energia espiritual e não somente no materialismo e a ciência a muito tempo perdeu este caminho. A Alquimia é o conhecimento máximo, porém é muito difícil de ser aprendida ou descoberta. Podemos levar anos até começarmos a perceber que nada sabemos, vamos então começar imediatamente pois o prêmio para os que conseguirem é o mais alto de todos.

BARALHO CIGANO

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BARALHO CIGANO


A Cartomancia, é um dos costumes ciganos mais conhecidos, afinal muitas pessoas recorrem a este povo para saber o futuro pelas cartas. De acordo com a tradição, o Baralho Cigano só poderá ser lido por mulheres, pois trazem em seu interior a energia da lua (o oculto), tendo a luz da vidência , o dom do sentir, pressentir e interpretar.
Para a leitura das cartas, as ciganas utilizam um baralho comum, desses usados para jogos de azar, retirando o curinga e as cartas que vão do dois ao cinco, restando 36 cartas que são utilizadas para a leitura.
O Povo Cigano associou à essas cartas algumas figuras do seu simbolismo esotérico, cujo significado veremos mais adiante.
As correspondências entre as cartas comuns e as figuras acontece de forma natural para os Ciganos, porém para os não-ciganos torna-se um tanto difícil fazer essa associação, felizmente existe no mercado versões do baralho com as figuras impressas o que facilita muito o aprendizado e sua interpretação.

» O KYPHI

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O KYPHI

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“RÁ-HARAKHTE ACEITA AS OFERENDAS DE UMA DEVOTA”. AS BÊNÇÃOS DO DEUS ALCANÇAM SUA FIEL COMO RAIOS SOLARES EM FORMA DE FLORES. (PERÍODO DINÁSTICO TARDIO)

INCENSOS EGÍPCIOS I

O “KYPHI”

Considerado o mais sagrado de todos os incensos, o Kyphi era composto por “dezesseis ingredientes”, segundo o relato de Plutarco, que assim o descrevia:
“ O incenso tem dezesseis ingredientes, número que constitui o quadrado de um quadrado e tais ingredientes são coisas que à noite, deliciam. Tem o poder de adormecer as pessoas, iluminar os sonhos e relaxar as tensões diárias, trazendo calma e quietude àqueles que o respiram”.
Até onde sabemos, na sua manufatura, os sacerdotes empregavam mel, vinho, passas, junco doce, mirra, olíbano, séseli, cálamo, betume, labaça, (Rumex conglomeratus, canela, aloés lenhoso, e raiz de íris. Os ingredientes eram misturados num ritual secreto, ritual este, acompanhado pela entoação de textos sagrados. Seu significado permanece misterioso, porém, tinha a ver com a “Ordem e Harmonia” universais.

Contudo, hoje em dia, você verá muitas fórmulas diferentes para o “Kyphi”. Naturalmente, serão apenas aproximações do original e, dificilmente, dois ocultistas o prepararão exatamente da mesma maneira. Alguns dos ingredientes não são encontrados com facilidade e acabam substituídos por similares. Entretanto, a base deste incenso é o Olíbano, cuja resina, os antigos egípcios extraíam da árvore Boswellia thurifera, com cuidados rituais e cerimoniais, pois que a consideravam sagrada.

"Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei… Amor é a lei, amor sob vontade" » O KYPHI

» ALMAS GÊMEAS

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ALMAS GÊMEAS

A idéia de alma gêmea remete a dois seres que já estiveram juntos num outro plano da vida e que, muito tempo depois, voltam a se encontrar. Quando se fala de alma gêmea, é fundamental acreditar que existe uma vida anterior a esta que se vive. Duas pessoas estiveram ligadas no passado, a partir de um elo de sentimento profundo, vindo a separar-se mais tarde por força das circunstâncias. Esse plano passado foi abandonado por essas duas pessoas, mas a aproximação e o reencontro é um desejo comum, podendo conquistar novamente o espaço de ligação deixado anteriormente nesta vida.

Porém, as pessoas tendem a pensar em almas gêmeas no sentido homem-mulher que se apaixonaram perdidamente e depois se separaram. Mas, esta ligação de sentimento forte entre dois seres pode ter sido entre amigos muito próximos ou familiares. O que acontece é que a ligação era tão forte que nesta vida o seu reencontro tem que ser efetuado. Mas, há ainda a versão que afirma que quando um ser parte se divide em dois, e por esse motivo existe a possibilidade de retorno de juntar as duas partes.

O indispensável para localizar a sua alma gêmea é ter muita sensibilidade interior e conseguir observar além do que os olhos revelam. É necessário, acima de tudo, sentir. Se conseguir ir além daquilo que vê, certamente você encontrará a sua alma gêmea e chegará a uma resposta positiva, mas para isso é preciso força e sensibilidade interior.

Você pode descobrir a sua alma gêmea através de pequenos sinais e indícios que confirmam uma suspeita da sua parte de que aquela é a sua alma gêmea. Funciona de uma forma muito semelhante à leitura da linha da mão, na qual uma linha vai ou não de encontro a outra. Neste caso as coincidências vão de encontro umas às outras.

Assim, os sinais podem ser coisas perfeitamente vulgares, como por exemplo: um nome ou apelido, a escrita, a pronúncia das palavras, a data de nascimento, marcas de nascença no corpo, semelhança física, entre outros. Estes sinais aumentam a probabilidade de que aquela é a sua alma gêmea, mas sem conferir certeza plena.

Normalmente, estes indícios descobrem-se logo nos primeiros encontros, senão no primeiro encontro. As pessoas apercebem-se que têm um sinal de nascença comum, nasceram no mesmo mês e dia ou no mesmo ano e dia, têm o mesmo apelido ou nomes semelhantes. Qualquer um destes aspectos é viável, bem como o fato de sonhar com alguém antes mesmo de o conhecer. Isso é um sinal. Porém, nunca vá procurar a sua alma gêmea porque ela só aparecerá quando você não estiver à espera. Não se esqueça que, mesmo que se encontrem, podem não viver uma vida feliz: a natureza uniu-vos novamente, mas são as pessoas que devem preservar essa união.

Não parta à procura da sua alma gêmea em desespero. Há uma hora para as coisas acontecerem e você vai ter que encontrá-la e, acima de tudo, sentir que existe qualquer elo entre vocês. Cuidado, pois a chamada alma gêmea pode já ter passado por perto e você nem tenha se dado conta. Não se esqueça que o importante é sentir, não procurar.

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Rosa-cruz

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Rosa-cruz

A Ordem Rosacruz é uma Ordem que foi pela primeira vez publicamente conhecida no século XVII através de três manifestos e insere-se na tradição esotérica ocidental. Esta Ordem hermética é vista por muitos Rosacrucianistas antigos e modernos como um "Colégio de Invisíveis" nos mundos internos, formado por grandes Adeptos, com o intuito de prestar auxílio à evolução espiritual da humanidade.

Por um lado, alguns metafísicos consideram que a Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte, ou inclusive a fonte, da corrente de pensamento hermético-cristã patente no período dos tratados ocidentais de alquimia que se segue à publicação de A Divina Comédia de Dante (1308-1321).

Por outro lado, alguns historiadores sugerem a sua origem num grupo de protestantes alemães, entre 1607 ou 1616, quando três textos anônimos foram elaborados e lançados na Europa: Fama Fraternitatis R.C., Confessio Fraternitatis Rosae Crucis e Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz Ano 1459. A influência desses textos foi tão grande que a historiadora Frances Yates denominou este período do século XVII como o período do Iluminismo Rosacruz.

Rosacrucianismo

Templo da Ordem Rosacruz

Lenda e história

Segundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas origens em Christian Rosenkreuz (de início apenas designado por "Irmão C.R.C."), nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo. Teria passado, ainda, cinco anos na Espanha onde três discípulos redigiram os textos que teriam sido os iniciadores da sociedade. Depois, teriam formado a "Casa Sancti Spiritus" (a Casa do Espírito Santo) onde, através da cura de doenças e do amparo daqueles que necessitavam de ajuda, foram desenvolvendo os trabalhos da fraternidade, que pretendia, no futuro, guiar os monarcas na boa condução dos destinos da humanidade. Segundo o texto "Fama Fraternitatis", C.R.C. morreu em 1484, e a localização da sua tumba permaneceu desconhecida durante 120 anos até 1604, quando teria sido, secretamente, redescoberta.

Segundo a lenda constante nos referidos manifestos, a Ordem teria sido fundada por Christian Rosenkreuz, peregrino do século XV; no entanto, a assunção desta datação é discutível devido ao simbolismo e hermeticismo do conteúdo dos manifestos, principalmente nos aspectos numéricos e nas concepções geométricas apresentadas.

Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura maçônica — e originada por uma sociedade secreta e altamente hierarquizada do século dezoito na europa central e de leste, ao contrário dos ideais da Fraternidade que se encontra exposta nos manifestos originais, denominada "Gold und Rosenkreuzer" (Rosacruz de Ouro), que tentou realizar, sem sucesso, a submissão da Maçonaria ao seu poder — dispõe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano 46, quando um sábio gnóstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discípulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fusão do cristianismo primitivo com os mistérios da mitologia egípcia. Rosenkreuz teria sido, segundo esta ordem de ideias, apenas um Iniciado e, depois, Grande Mestre – não o fundador.

De acordo com Maurice Magre (1877–1941) no seu livro Magicians, Seers, and Mystics Rosenkreutz terá sido o último descendente da família Germelschausen, uma família alemã do século XIII. O seu castelo encontrava-se na Floresta Turíngia na fronteira de Hesse, e eles abraçavam as doutrinas Albigenses. Toda a família teria sido condenada à morte pelo Landgrave Conrad de Turingia, excepto o filho mais novo, com cinco anos de idade. Ele terá sido levado secretamente por um monge, um adepto Albigense de Languedoc e colocado num mosteiro sob influência dos Albigences, onde teria sido educado e onde viria a conhecer os quatro Irmãos que mais tarde estariam a ele associados na fundação da Irmandade Rosacruz. A história de Magre deriva supostamente da tradição oral local.

A existência real de Christian Rosenkreuz divide certos grupos de Rosacrucianos, alguns dos que se intitulam de Rosacruzes. Alguns a aceitam, outros o vêem como um pseudônimo usado por personagens realmente históricos (Francis Bacon, por exemplo).

A primeira informação conhecida publicamente, acerca desta fraternidade, encontra-se nos três documentos denominados "Manifestos Rosacruz", o primeiro dos quais (Fama Fraternitatis R. C., ou "Chamado da Fraternidade da Rosacruz") foi publicado em Kassel (Alemanha) em 1614 — ainda que cópias manuscritas do mesmo já circulassem desde 1611. Os outros dois documentos foram: Confessio Fraternitatis ("Confissões da Fraternidade Rosacruz") (1615), publicado também em Cassel, e Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz ("Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz") (1616), publicado na então cidade independente de Estrasburgo (posteriormente anexada por França, em 1681).

O Sermão da Montanha que contém os fundamentos do discipulado Cristão, também realçados no manifesto Rosacruz Confessio Fraternitatis: "... nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente  Cristo (...) viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã".

O Sermão da Montanha que contém os fundamentos do discipulado Cristão, também realçados no manifesto Rosacruz Confessio Fraternitatis: "… nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo (…) viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã".

Deve-se notar que no segundo manifesto, Confessio Fraternitatis em 1615, é feita a defesa da Fraternidade, exposta no primeiro manifesto em 1614, contra vozes que se levantavam da sociedade colocando em causa a autenticidade e os reais motivos da Ordem Rosacruz. Neste manifesto pode-se encontrar as seguintes passagens que demonstram a linha condutora do pensamento da Fraternidade: que o requisito fundamental para alcançar o conhecimento secreto, de que a Ordem se faz conhecer possuidora, é que "sejamos honestos para obter a compreensão e conhecimento da filosofia"; descrevendo-se simultaneamente como Cristãos, "Que pensam vocês, queridas pessoas, e como parecem afetados, vendo que agora compreendem e sabem, que nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo", não de um modo exotérico, "condenamos o Papa", e sim no verdadero sentido esotérico do Cristianismo: "viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã". O modo como são expostos os temas nos manifestos originais e a descrição dos mesmos aponta para grande similaridade com o que é conhecido atualmente acerca da filosofia Pitagórica, principalmente na transmissão de conhecimentos e idéias através de aspectos numéricos e concepções geométricas.

A publicação destes textos provocou imensa excitação por toda a Europa,provocando inúmeras reedições e a circulação de diversos panfletos relacionados com os textos, embora os divulgadores de tais panfletos pouco ou nada soubessem sobre as reais intenções do(s) autor(es) original(ais) dos textos, cuja identidade foi desconhecida durante muito tempo. Na sua biografia no final de sua vida, o teólogo Johannes Valentinus Andreae, ou Johann Valentin Andreae (1586-1654), insere o terceiro manifesto Rosacruz publicado anonimamente, "Núpcias Químicas", no rol de escritos de sua autoria. É convicção de alguns autores que Andreae o teria escrito como se fosse o contraponto da Companhia de Jesus. No entanto, esta teoria foi posteriormente contestada por historiadores, principalmente pelos Católicos, que consideravam os documentos como simples propaganda ocultista, de inspiração protestante, contra a influência do bispo de Roma.

Os textos mostravam a necessidade de reforma da sociedade humana, a nível religioso e sócio-cultural, e sobre a forma de atingir esse objetivo através de uma sociedade secreta que promoveria essa mudança no mundo. O texto "Núpcias Químicas de Christian Rosenkreutz", contudo, foi escrito em forma de um romance pleno de simbolismo, e descreve um episódio iniciático na vida de Christian Rosenkreuz, quando já tinha 81 anos.

Em Paris, em 1622 ou 1623, foram colocados posters misteriosos nas paredes, mas não se sabe ao certo quem foram os responsáveis por esse feito. Estes posters incluiam o texto: "Nós, os Deputados do Alto Colégio da Rosa-Cruz, fazemos a nossa estada, visível e invisível, nesta cidade (…)" e "Os pensamentos ligados ao desejo real daquele que busca irá guiar-nos a ele e ele a nós".

A sociedade européia da época, dilacerada por guerras, tantas vezes originadas por causa da religião, favoreceu a propagação destas idéias que chegaram, em pouco tempo, até a Inglaterra e a Itália

Tradições e influências

Os primeiros seguidores são, geralmente, identificados como médicos, alquimistas, naturalistas, boticários, adivinhos, filósofos e homens das artes acusados muitas vezes de charlatanice e heresia pelos seus opositores.

Aparentemente sem um corpo dirigente central, assumem-se como um grupo de "Irmãos" (Fraternidade).

Tradicionalmente, os Rosacruzes se dizem herdeiros de tradições antigas que remontam à alquimia medieval, ao gnosticismo, ao ocultismo, ao hermetismo no antigo Egito, à cabala e ao neoplatonismo.

'Poço da Iniciação' (9 estratos): arquitectura baseada em simbolismo Templário, Rosacruz e Maçónico na Quinta da Regaleira (1892-1910), Sintra, Portugal.

'Poço da Iniciação' (9 estratos): arquitectura baseada em simbolismo Templário, Rosacruz e Maçónico na Quinta da Regaleira (1892-1910), Sintra, Portugal.

Em The Muses' Threnodies por H. Adamson (Perth, 1638) encontram-se as linhas "Pois o que pressagiamos são tumultos em grande, pois nós somos irmandade da Rosa Cruz; Nós temos a Palavra Maçónica e a segunda visão, Coisas por acontecer nós podemos prever acertadamente.". O texto se refere ao conhecimento esotérico que é tradicionalmente atribuido aos rosacruzes.

A Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte da corrente de pensamento hermético-cristã. Nesse contexto, é clara a influência do Corpus Hermeticum que, após 1000 anos de esquecimento, foi traduzido por Marcílio Ficino, a figura central da Academia Platônica de Florença, em 1460, por encomenda de Cosimo de Médici. Nas Núpcias Químicas de Christian Rozenkreuz, é dito que "Hermes é a fonte primordial".

Verifica-se também a influência do pensamento de Paracelsus, citado na Fama Fraternitatis RC: "Teofrasto (Paracelso), por vocação, foi também um desses heróis. Apesar de não haver entrado em nossa Fraternidade, não obstante, ele leu diligentemente o Livro M."

A grande maioria dos personagens relacionados com o lançamento dos "Manifestos Rosacruzes" se originaram do meio luterano alemão. É de se notar que o próprio Lutero foi um dos primeiros a utilizar uma "rosa-cruz" (o "selo de Lutero", ou "rosa de Lutero") como símbolo de sua teologia. Abaixo de muitas rosas de Lutero está a frase: “O coração do cristão permanece em rosas, quando ele permanece sob a cruz.”

É amplamente discutível se os chamados "reformadores radicais" teriam exercido uma forte influência sobre os rosacruzes, ou, como algumas evidências parecem sugerir, se teriam sido os Rosacruzes a influenciar esses reformadores. Esses pensadores e teólogos luteranos acreditavam que a Reforma de Lutero deveria ser ampliada, que a doutrina ortodoxa não era suficiente e que o Cristão devia realizar a comunhão mística com Deus. Entre outros, é possível citar os nomes de Caspar Schwenckfeld, Sebastian Franck e Valentin Weigel. Johann Arndt, teólogo luterano alemão cujos escritos místicos circularam amplamente na Europa no século XVII, amigo e mentor espiritual de Johann Valentinus Andreae e amigo muito próximo de Christoph Besold, também é uma influência conhecida. Arndt foi muito influenciado pelas idéias de Valentin Weigel, e é considerado o “pai” do movimento pietista alemão.

Representação do terceiro olho e sua conexão com os "mundos superiores" pelo Alquimista rosacruciano Robert Fludd. (Rosacruzes [séc. XVII]: "Nós temos a Palavra Maçónica e a segunda visão, Coisas por acontecer nós podemos prever acertadamente.")

Representação do terceiro olho e sua conexão com os "mundos superiores" pelo Alquimista rosacruciano Robert Fludd. (Rosacruzes [séc. XVII]: "Nós temos a Palavra Maçónica e a segunda visão, Coisas por acontecer nós podemos prever acertadamente.")

O místico e teósofo luterano alemão Jacob Boehme e o educador Jan Amos Comenius foram contemporâneos do movimento rosacruz original do século XVII e também davam testemunho de uma mesma sabedoria. Comenius chegou a denominar a Unidade dos Irmãos da Boêmia-Morávia, da qual ele foi um dos líderes principais antes de seu desaparecimento, como "Fraternitas Rosae Crucis". Além disso, ele tinha em Johann Valentin Andreae sua primeira fonte de inspiração, considerando-o “um homem de espírito ígneo e de inteligência pura”, tendo-o contactado e recebido deste o archote para dar continuidade à tarefa iniciada. Muitos dos que responderam ao chamado dos manifestos rosacruzes, como Michael Meier e Robert Fludd, também se ligavam à mesma fonte de força espiritual.

O historiador francês Paul Arnold foi o primeiro a considerar os três manifestos como a obra comum do "Círculo de Tübingen", ou seja, o grupo que se reuniu ao redor do (futuro) teólogo Johann Valentinus Andreae e dos juristas Tobias Hess e Christoph Besold, na Universidade de Tübingen (Alemanha). Frances Yates, no entanto, relacionou o rosacrucianismo "clássico" do século XVII unicamente a Frederico do Palatinado e sua corte inglesa em Heidelberg.

Apesar do sucesso da tese de Yates, os historiadores Richard van Dülmen, Martin Brecht e Roland Edighoffer reconstituíam os fatos graças a uma pesquisa histórica aprofundada, que aconteceu a partir de 1977. Brecht e Edighoffer estudaram, ao mesmo tempo e independentemente um do outro, e finalmente provaram a autoria dos manifestos. Andreae se fez conhecer como o autor dos textos (sua “obra pessoal”) e Tobias Hess, defensor do milenarismo e partidário de Paracelso (que, como afirma o historiador Carlos Gilly, "Andreae honrou e defendeu após sua morte, como pai, irmão, mestre, amigo e companheiro"), teria sido o mestre e iniciador do grupo de onde saíram os manifestos da Rosa-Cruz.

Muitos procuraram responder ao "chamado" emitido pelos rosacruzes no século XVII, não apenas naquele séculos, mas também nos seguintes, quando várias organizações com o nome Rosacruz surgiram. Também no século XX surgiram muitas organizações com este nome, todas elas de certa forma co-herdeiras do tesouro espiritual da Rosacruz do século XVII.

Princípios e objetivos

De um modo geral os rosacrucianos defendem a fraternidade universal entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial levar o homem ao autoconhecimento e à manifestação de sua real natureza espiritual, a fim de contribuir para a evolução de toda a humanidade.

Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem ser atingidos por meio de uma mudança pessoal, de hábitos, pensamentos e sentimentos. Segundo eles, isto só é possível ao dissipar o véu de ignorância que cobre os olhos dos homens. A recompensa daqueles que atingem este objetivo, que é de natureza espiritual, é uma paz profunda consigo próprio; estado este que se irradia do indivíduo e atinge todos em volta, produzindo em todos um reflexo positivo.

Simbolismo

Jóia do 18° Grau "Cavaleiro da Rosa-Cruz" (REAA)

Jóia do 18° Grau "Cavaleiro da Rosa-Cruz" (REAA)

O Emblema Rosacruz, embora com variações, apresenta-se sempre como uma cruz envolvida por uma coroa de rosas, ou com uma rosa ao centro.

Outra faceta da Rosa-cruz mais conhecida é o 18º Grau (representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor), o grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz", do "Capítulo da Rosa-Cruz" do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz.

Diversos livres pensadores defendem que o Rosacrucianismo não é mais do que uma Ordem constituída mas, uma corrente de pensamento, cuja filiação ocorre pela adoção de certas posturas de vida.

Organizações modernas

Existem actualmente diversas e distintas ramificações Rosacrucianas. Apresenta-se de seguida uma breve descrição acerca das mais divulgadas:

  • A Fraternidade Rosacruz, no Brasil e em Portugal (inglês, The Rosicrucian Fellowship), foi fundada por Max Heindel entre 1909 e 1911, nos Estados Unidos. Não reivindica o título de "Ordem Rosacruz", considerando-se apenas uma escola de exposição de suas doutrinas e de preparação para o indivíduo para ingresso em caminhos mais profundos na Ordem espiritual. Segundo eles, a verdadeira Ordem Rosacruz funciona apenas nos planos espirituais. Ao contrário da maioria das demais organizações rosacruzes, as escolas de Max Heindel se consideram indissociáveis do Cristianismo Esotérico considerando-o como a verdadeira religião universal e Cristo como o único salvador universal, daí ser mais propriamente chamada de Cristianismo Rosacruz, ou, por vezes, Cristianismo Esotérico. Outras organizações rosacruzes também consideram-se cristãs, mas não com este ênfase.
  • Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis (AMORC), com sede mundial em São José na Califórnia, EUA, diz ter sido fundada no Antigo Egito, e organizada pelo Faraó Amenhotep IV (também conhecido como Akhenaton), por volta de 1500 a.C.. O que se confirma historicamente é que a Ordem foi fundada em 1915 por Harvey Spencer Lewis, nos Estados Unidos. Tal como está expresso no site oficial da Ordem: "A Ordem Rosacruz, AMORC é uma organização internacional de caráter místico-filosófico, que tem por missão despertar o potencial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espírito de fraternidade, respeitando a liberdade individual, dentro da Tradição e da Cultura Rosacruz.". A Antiga e Mística Ordem Rosacruz (sem hífem) é hoje a maior fraternidade rosacruz no mundo, abrangendo dezenas de países, em diversos idiomas, além de acolher a Tradicional Ordem Martinista (T.O.M.), uma ordem martinista fundada pelo renomado médico e ocultista francês Papus (Dr. Gerard Anaclet Vincent Encausse). A sede para os falantes da língua portuguesa localiza-se na metrópole sulista de Curitiba, Paraná, Brasil.
  • Fraternitas Rosae Crucis (FRC), também com sede mundial nos EUA, que se reinvindica a autêntica Ordem Rosa-Cruz fundada em 1614 na Alemanha, mas na verdade foi fundada por Reuben Swinburne Clymer por volta de 1920 e se diz representante de um movimento originalmente fundado por Pascal Beverly Randolph em 1856.
  • Lectorium Rosicrucianum (ou Escola Internacional da Rosacruz Áurea) é uma organização rosacruz que começou a se estruturar em Haarlem, Holanda, em 1924, através do trabalho de J. van Rijckenborgh (pseudônimo de Jan Leene) e Z.W. Leene, quando esses dois irmãos entraram para a Sociedade Rosacruz (Het Rozekruisers Genootschap), divisão holandesa do grupo americano Rosicrucian Fellowship. Este grupo se tornaria independente da Rosicrucian Fellowship em 1935 e, com o final da guerra em 1945 (quando seu trabalho foi proibido pelas forças de ocupação nazista), o trabalho exterior foi retomado e passou a adotar o nome Lectorium Rosicrucianum, ou Escola Internacional da Rosacruz Áurea, apresentando-se cada vez mais como uma escola gnóstica, "Gnosis" significando aqui o conhecimento direto de Deus, resultado de um caminho de desenvolvimento espiritual. Desde 1945, o grupo se expandiu por vários países da Europa, América, Oceania e África, além de publicar inúmeros livros, muitos dos quais com comentários sobre antigos textos da sabedoria universal, como os Manifestos Rosacruzes do Século XVII, o Corpus Hermeticum (textos atribuídos a Hermes Trismegistus), o Evangelho Gnóstico da Pistis Sophia, o Tao Te Ching, entre outros.
  • "A "Confraternidade da Rosa+Cruz" CR+C preserva e perpetua a Tradição Rosacruz sob a linhagem e autoridade espiritual do Imperator "Gary L. Stewart", oferecendo os Ensinamentos Rosacruzes originais preparados nas décadas de 1920 e 1930 por Harvey Spencer Lewis. Preservando a Tradição conforme especificamente estabelecida no início do século XX e também conforme o Movimento Rosacruz em geral dos séculos passados. Para executar essa tarefa com êxito, há necessidade de se manter sempre o equilíbrio entre a Tradição e o Movimento com adesão estrita às leis que governam a sua operação e a sua existência. A manutenção desse equilíbrio é confiada a um Imperator do Movimento, que, sob muitos aspectos, serve como um guardião do mesmo.

Lista de instituições relacionadas

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Velas…..

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Velas

 

As velas de cores diferentes, têm finalidade energéticas diferentes.
Podem ser usadas também para representar a Deusa e o Deus, ou até mesmo os quatro quadrantes: (leste/oeste; Norte/sul; ar/água; terra/fogo).

Paracelso ensinou que a Natureza é habitada por espíritos associados às plantas, aos animais, aos minerais, à água, ao fogo e ao próprio ar. Esses espíritos, também conhecidos como seres elementais, seriam a "alma" de tudo que existe: pedras, terra, o vento, fogo, plantas, etc…

Um dos mais poderosos elementos da natureza é o Fogo, que está associado, entre outros atributos, à transmutação e à purificação. Os espíritos do Fogo são as Salamandras. Estas, de acordo com Paracelso, são criaturas flamejantes, de cor vermelho-alaranjada. Não têm forma definida e medem de 70 a 90 centímetros de altura.Para você se valer da força das Salamandras, experimente recorrer às velas.

Presentes em todos os ritos e nas mais diferentes liturgias, as velas associam dois fatores muito importantes: a força das salamandras e os poderes associados às cores.

Uso mágico nos Rituais

Seja nos rituais mais simples, seja nos mais complexos, o uso das velas é praticamente indispensável. Todos os Rituale Excelsis e quase todos os Rituale Vulgaris fazem uso das velas nas suas operações. Na verdade, pode-se dizer que acender uma vela é o mais simples dos rituais.
Naturalmente, você deveria fabricar suas próprias velas e podera fazê-las de vários formatos (cilindricas, piramidais, quadradas, esféricas) usando as cores e essências que melhor lhe convierem. Entretanto, na correria do dia a dia, isto nm sempre é pssível. Mas não se desespere… Você poderá encontrá-las em qualquer loja do ramo, em todas cores, aromas e formatos.

No momento do ritual, (ou pouco antes) você poderá "prepará-las" à sua maneira e… estamos conversados. Obterá os mesmos resultados, não duvide.
Tenha sempre em mente que os tempos mudaram… Velhos grimórios podem ser muito interessantes, mas a vida de hoje conta com certas comodidades que teriam parecido inexplicável magia aos nossos ancestrais.
Não se agarre a anacronismos e aprenda a mudar com o devir. Isso é prova de inteligência…

Bom… Fechado o parêntesis, voltemos à consagração. Isso não mudou…

Consagre a sua vela, transformando-a num instrumento mágico, está bem? Use a lua certa e seu "estado de espírito certo"…
A cor da vela é imprescindível ao êxito de determinados rituais, porque a vela estabelece um elo psíquico entre os vários "planos" do Ser, de forma que esse contato tem de ser feito corretamente, e a cor é um fator-chave.

Você pode untar sua vela com óleos essênciais e gravar nelas seus desejos, runas de sorte, selos angélicos, pode ordenar ou formular desejos.
Use sua intuição. Ela será seu guia SEMPRE.

Sobre a Consagração do Óleo

Esta parte é fundamental, pois, é a consagração que faz da vela um objeto mágico. Antes desta, ela não passa de um cilindro de parafina com um pavio, cuja única função será iluminar ambientes escuros. Contudo, consagração faz dela um instrumento de magia capaz de estabelecer contato direto com os planos sutís..
A consagração deve ser feita com óleo, preferencialmente aquelas essências aromáticas à base de óleo. Essa prática é milenar e desde o Egito antigo encontram-se referências sobre os óleos aromáticos de consagração.
No comércio especializado, você adquire (ou fabrica você mesmo) um vidro com essência à base de óleo.Pode ser canela, outras madeiras odoríficas, baunilha, violeta, almiscar, rosas, ou a que mais lhe agradar. Mas a condição sine qua non é que seja veiculada em óleo. Isso porque há muitos tipos de essência, mas nem todas a base de óleo, que nesse caso é fundamental.

Tome o vidro de óleo e retire-se para um lugar sossegado, onde não vá ser interrompido. Sente-se e respire fundo algumas vezes, visualizando uma luz dourada e cintilante envolvendo o ambiente. Após alguns minutos, abra o vidro, ponha um pouco do óleo nas mãos, esfregue-as até aquecer. Nste ponto, pegue novamente o vidro (cuidado para não deixar cair) e vá passando as mãos nele, repetindo em voz baixa : " Em nome do Poder Maior, eu te consagrado para que a partir deste momento sagrado, sejas elo de ligação entre as coisas da Terra e a Divindade.Que possas ajudar-me em toda as minhas obras e que exerças a força que te concedo. Que tudo seja sempre feito de acordo com a vontade do Poder Maior, da qual compartilho."
Isso deve ser repetido três vezes, com muita convicção, a fim de que o óleo seja impregnado. A consagração do óleo é feita de uma vez só pois o vidro ficará impregnado com suas vibrações por um bom tempo. Se achar necessário, pode repetir a consagração sempre que achar adequado.

CONSAGRAÇÃO DA(S) VELA(S)

Agora vem a consagração da vela. Alguns místicos preferem chamar de "unção", mas "consagração" parece-me um termo mais adequado…
Tome a vela (sendo muitas, deve ser feito a cada uma, para que a impregnação não seja diluída) e mergulhe seus dedos no óleo já consagrado. Visualize seu desejo com tanta convicção como se ele já estivesse realizado, visualize o ritual que irá executar como se seu objetivo já tivesse sido atingido.
Se você deseja ATRAIR alguma coisa, esfregue os dedos com óleo na vela DE CIMA PARA BAIXO ; se deseja AFASTAR algo, faça-o DE BAIXO PARA CIMA. Se desejar você também pode escrever na vela o que deseja ou o nome da pessoa a quem o ritual será dedicado : para escrever na vela use sempre uma ponta de aço. Depois de escrever, passe os dedos com óleo. Escrever na vela é opcional.
Enquanto visualiza e passa o óleo, vá repetindo a mesma consagração do óleo. Tenha em mente que a força do seu pensamento é que tornará a vela um objeto mágico, por isso a chave é a visualização. Agora faça uma oração, de acordo com a sua crença pessoal.

CONSELHOS ÚTEIS

  • Se precisar apagar uma vela que esteja sendo usada ritualisticamente JAMAIS o faça soprando a mesma. Velas rituaisl só devem ser apagadas com abafador ou com os dedos, nunca sopre uma destas vela


É muito importante a escolha do lugar onde a vela será acesa. Deve estar fora das correntes de ar, do alcance de crianças e animais e afastadas de materiais combustíveis, tais como papel, cortinas e outros.

  • A vela deve ser bem fixada, se não tiver uma base grande. Especialmente no caso das cilíndricas, é importante fixá-las corretamente para que não caiam. Use sua própria cera fixa-la, mesmo que esteja em candelabro. Dependendo do tamanho é interessante colocá-la dentro de um copo de vidro refratário, COM UM POUQUINHO D'ÁGUA NO FUNDO, para que a parafina não fique irremediavelmente aderida.Havendo um pouquinho de água no fundo, o que sobrar da parafina sai inteirinha, sem "colar". De outra forma, você só vai conseguir limpar o copo se usar água fervendo. No comércio há vidros especiais para velas de sete dias. Aliás, para outros tipos de vela também. Escolha aqueles de sua preferência e necessidade.
  • Pode acontecer (com qualquer tipo de vela), que à medida em que vai se consumindo, a parte já queimada do pavio acumula-se junto à chama, fazendo com que esta fique cada vez mais forte e intensa. Isso fará com que se queime depressa demais e "esparrame" a vela inteira. Neste caso, é aconselhável cortar com uma tesoura a parte preta do pavio já queimado.

Por precaução, especialmente nas atividades que requeiram várias velas acesas simultaneamente, é recomendável que se disponha de meios para enfrentar uma possível emergência. Assim, aconselha-se disponha em reserva de água suficiente para alguma eventualidade,ou então, uma maneira rápida de abafar-se um eventual princípio de incêndio.
Bruxaria sim, descuido jamais..
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"Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei… Amor é a lei, amor sob vontade" » Velas

A Energia dos Cristais

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A Energia dos Cristais

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Cada cristal tem vários níveis de energia. Basicamente, o seu nível mais interior – o núcleo – mantém a sua integridade apesar das energias desarmônicas. Já os níveis secundários são relativamente sensíveis ao meio ambiente energético e, à medida que as energias estáticas se acumulam nestes níveis, podem bloquear a emissão energética do cristal. De forma geral, a força áurica de um cristal repelirá um percentual significativo de energia negativa. São as energias fortes e constantes que mais afectam o cristal. Assim sendo, quando estiver sentindo raiva, frustração, tristeza, ou quando ocorreu alguma briga ou discussão no local em que estão dispostos, não se afaste de seu cristal; mas assim que ele tiver cumprido com a sua missão de aliviar este sentimento, trate dele com carinho limpando-o e energizando-o. Lembre-se que ao adquirir um cristal antes de mais nada devemos limpá-lo.

A energia que sai dos Cristais, é uma composição dos elementos da natureza e de raios vibracionais, que absorvidos pelo corpo humano, desbloqueiam e alinham os chackras, que são os sete centros de energia.

Cada Cristal tem uma função específica, variando de acordo com seu tamanho e coloração, os mais comuns são os de Quartzo (transparente), por ser fácil de alinhar qualquer chackra, os coloridos são usados acima de cada chackra, para problemas específicos. A Druza sendo um Cristal grande e de várias pontas, é excelente para limpar ambientes e os cristais menores.

Métodos de Limpeza:

a) Pegue uma bacia de vidro ou de plástico ( não pode ser de alumínio), coloque água e sal grosso, deixando os cristais submersos por 24 horas ou mais.
b) Separe os cristais a serem limpos, deixe-os exposto à chuva forte, desta maneira eles descarregarão as energias negativas para a terra.
c) Ascenda um incenso de seu gosto e assopre a fumaça em direcção aos cristais. Faça este processo 3 vezes.

Métodos de Energização:

a) Para quem mora perto de um rio ou riacho, é uma óptima opção, deixar a água da correnteza cair sobre os cristais.
b) Deixe os cristais exposto à luz solar, no mínimo por seis horas, ou deixe exposto a luz lunar, ficando a noite inteira.
c) Pegue um ou dois cristais de cada vez. Segure-os na mão, deixando a água da torneira cobrir os cristais, imaginando uma luz dourada penetrando no cristal. Permaneça com os cristais na água por 2 minutos ou mais.
d) Enterre os cristais e deixe-os por 24 horas.
e) Deixe os cristais perto de uma Drusa (Quartzo transparente com várias pontas).

Normalmente, tudo aquilo que pode energizar o ser humano, também energiza o cristal: Sol/Lua; pirâmides (de preferência de cobre); arco-íris; tempestades. Alguns cristais não devem ficar muito tempo exposto a luz solar, são os casos da Ametista, do Quartzo Rosa, Quarto Verde e outros, pois a luz do sol os fazem perder sua tonalidade. Uma outra forma de energizar seria deixar o cristal exposto a luz do luar, ou exposto a tempestades, de preferência aquelas com relâmpagos e trovões.

Métodos de Programação:

Depois de limpo e energizado, os cristais podem ser programados para determinados fins, para isso, olhe fixamente para o cristal e mentalmente peça a ele que realize uma tarefa específica, lembre-se que você deve estar em um ambiente calmo e tranquilo. A programação de um cristal nada mais é que a introdução de uma imagem energética na estrutura do cristal para que ele processe estas imagens e devolva ao seu emissor.
Para programar um cristal: Visualize claramente uma imagem, seja para harmonia, amor, segurança – sempre imagens positivas e, quando a imagem estiver bem nítida, direccione-a para dentro do cristal. Para isso, segure o cristal em sua mão direita e leve-o à altura do seu terceiro olho (entre a sobrancelhas) e mande a imagem para dentro do cristal. Visualize claramente a imagem e, mantendo esta forma de pensamento, fale em voz alta para o cristal. Neste método, você estará utilizando tanto a forma mental quanto a vibração da sua voz. Sinta a emoção que você quer manter em seu cristal ou naquele que você irá presentear a alguém. A limpeza dos cristais não apaga a programação, porém podemos fazer uma nova programação para um cristal, tendo o cuidado para não realizar programações conflitantes. Os cristais são sensíveis a mente, por isso, tenha cautela e paciência ao iniciar uma programação. Caso durante a programação surgir alguma interrupção, recomece tudo novamente.

Usos Diversos:

Banhos: Para obter um efeito de Energização, escolha alguns cristais de sua preferência e coloque-os na banheira. Após o banho, você deverá limpá-los e energizá-los novamente.

Energização de ambientes: Escolha alguns cristais e coloque-os dentro de um vidro com água, um deles precisa ser quartzo. A medida que a água dentro do vidro for ficando escura, troque-a e lave os cristais.

Uso pessoal: Escolha um cristal e coloque-o dentro de um veludo, carregue-o na bolsa ou em qualquer outro lugar de sua escolha. O cristal também pode ser usado dentro do travesseiro enquanto você dorme.

Plantas: Coloque um cristal de sua preferência perto da raiz da planta a ser energizada. Para ser absorvida a energia de um cristal, vire a ponto do cristal de modo que fique direccionado à você. Se for passar energia para outra pessoa, direccione a ponta do cristal para a pessoa que irá receber a energia.

Observação: Lembre-se que com a mão direita projectamos, enviamos energia para o cristal e com a mão esquerda estamos recebendo a sua energia.

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