28/06/2010

OBSESSÃO, UM PERIGO PARA A MEDIUNIDADE

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Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Um dos perigos reais da mediunidade é a obsessão.Como obsessão entende-se todo e qualquer constrangimento que os Espíritos inferiores determinam sobre o médium dominando a sua vontade.Todos os que possuem faculdade mediúnica, seja mediunidade natural ou de prova, sem exceção, estão sujeitos a obsessão, devendo, no entanto, resistir à influenciarão negativa dos Espíritos voltados ao mal.Geralmente a obsessão começa sob a forma SIMPLES, usando os obsessores de vários artifícios para conseguirem o seu intento. Pode evoluir para a FASCINAÇÃO quando o médium acha que é assistido por Espíritos Superiores, que na verdade não passam de mistificadores, que sabem explorar sua vaidade, lisonjeando suas faculdades e colocando-o como um "missionário"com importante papel no mundo.A evolução pode seguir seu curso normal chegando o médium ao estágio da SUBJUGAÇÃO quando o obsessor domina completamente, tanto sua inteligência quanto sua vontade. Pelo fato do médium possuir maior sensibilidade, o torna mais acessível à ação dos Espíritos do que as pessoas comuns;Os Espíritos agem sobre o médium através dos pensamentos, envolvendo-o com os seus fluidos que o embaraçam.É um verdadeiro processo de enredamento fluídico. A presença física do obsessor nem sempre é verificada, porém a sua ação é notada pelos resultados de sua influência sobre a mente do médium que lhe está sujeito.À distância, por um fenômeno telepático, pode o obsessor acionar os mecanismo que deseja como um operador de rádio.É lógico que para isso acontecer, devem os dois, médiuns e obsessor, estar vinculados pelo passado ou por se encontrarem na mesma faixa vibratória, que os identifica.A renovação espiritual do médium é fator preponderante na solução do problema. Quando não existe outro meio mais afetivo, o médium pode ter suspensa a sua faculdade mediúnica, com vista a se furtar, pelo menos em parte, da ação perniciosa dos obsessores, e para que, também, com sua faculdade exercitada em regime de perturbação, não venha a iludir e desencaminhar outras criaturas inexperientes que estão em busca de consolo e orientação.A retirada da faculdade mediúnica deve ser considerada um sinal benéfico e até mesmo uma caridade proporcionada pelos mentores.Poderá ser temporária ou definitiva, dependendo da recuperação moral do médium e da sua disposição de bem cumprir sua tarefa. "Os tributos medianímicos são como os talentos do evangelho. Se o patrimônio divino é desviado de seus fins, o mau servo torna-se indigno de confiança do senhor da seara da verdade e do amor.Multiplicados no bem, os talentos mediunicos crescerão para Jesus, sob as benções divinas;todavia, se sofrem o insulto do egoísmo, do orgulho, da vaidade ou da exploração inferior, podem deixar o intermediário do invisível entre as sombras pesadas do estacionamento, nas mais dolorosas perspectivas de expiação, em vista do acréscimo de seus débitos irrefletidos"
O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes.Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática da caridade.Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos. Respeito, palavra que muitos bradam quando são contrariados, mas que cai no esquecimento daqueles que muito ofendem.Temos visto, para nossa tristeza, que alguns dirigentes de terreiros deixam muito a desejar no que se refere ao assunto em pauta. Permitem que pessoas de má índole façam parte de seu quadro mediúnico; permitem aconchegos e conchavos; são muito tolerantes ao permitirem ingressar no salão de trabalhos pessoas com trajes incompatíveis com o que se realiza ou pretenda realizar. Permitem conversas paralelas, algazarras, exibicionismos, bajulações etc., esquecendo-se que tais comportamentos atraem e "alimentam" os kiumbas desqualificados, que, aproveitando-se das vibrações negativas emanadas por estas pessoas, desarmonizam e quebram a esfera fluídica positiva, comprometendo assim os trabalhos assistenciais.Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício da fé.Temos observado também que alguns assistentes, e mesmo alguns médiuns, dirigirem-se desrespeitosamente aos espíritos trabalhadores. Debocham de suas características e duvidam de sua eficiência. Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e espirituais, tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença.Restabelecidos, atribuem sua melhora ao acaso.Que Deus na sua infinita misericórdia, abra estes os corações brutos à preciosidade dos trabalhos de Umbanda.Devem, médiuns e assistentes, observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que representem fluídos do bem. Este procedimento tem como conseqüência a emanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir etéreo da paz e da fraternidade.O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um.A conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante sementes de bondade, amor e proteção. A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo à concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em uma Casa de Umbanda.

Conhecendo a Umbanda...

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SE EU ME AFASTAR DO CENTRO DE UMBANDA, MEUS GUIAS VÃO SE VOLTAR CONTRA MIM E FECHAR MEUS CAMINHOS?

 
Olá meus irmãos, que os Orixás nos cubram com suas 7 luzes sagradas

 
O tema acima abordado gera ainda nos dias de hoje muita discussão, pois escutamos de alguns irmãos que visitam nossa casa que foram em determinado centro e infelizmente o dirigente desta casa lhes informou que "sua vida estava andando para trás, pois seus guias haviam se voltado contra o mesmo por ele ter abandonado o terreiro",isso quando esta informação parte de pessoas ditas trabalhadoras de centros Umbandistas.
Isso infelizmente mostra que falta dentro de nossa religião, estudo, doutrina e acima de tudo BOM SENSO.
Quando falamos sobre "guias de umbanda" podemos de forma simples nos referir a "trabalhadores do mais alto" que militam na lei de Umbanda e que se até nós se dirigem, isso se dá para que também nós possamos aprender e evoluir.
Não podemos tropeçar na vida e desejarmos ensinar alguém a andar, o que desejo dizer é que estes espíritos seja da linha a que pertençam, são seres de luz, evoluídos e associar "vingança" aos mesmos é algo totalmente fora de cogitação, mostrando total despreparo do médium ou dirigente que desta forma se refere aos guias, como se eles fossem espíritos ignorantes.
Nós como seres em evolução ainda associamos um terreiro como "uma tenda de milagres" onde depositamos nossos problemas nas mãos dos guias e esperamos que eles resolvam aquilo que é de nossa responsabilidade o que de forma alguma existe.
Movidos pelo nosso ego ferido e orgulho quando percebemos que toda mudança externa requer talharmos nossos defeitos interiores procuramos um culpado para fugirmos desta responsabilidade e o guia, o terreiro e o dirigente sérios sempre pagam o pato.
Nos afastamos e nossa vida não anda pra frente simplesmente porque nosso interior esta em desajuste e enquanto não arrumamos isso as coisas tendem a dar errado. Lembramos aqui da lei de afinidade e nossos inimigos por questão de vibração se ligam a nós atuando para que tudo a nossa volta de errado e no afã de nos desviar de um caminho de luz, nos levam a casas onde impera a indisciplina e o comércio do sagrado, onde dirigentes e muitas vezes médiuns despreparados atuando dentro de um animismo nos informam que "nossos guias estão fechando os nossos caminhos" atraindo-nos para uma armadilha onde se desenvolverá um grande processo obsessivo.
Meus irmãos guia não vem em terra para resolver problemas de ninguém, pois nós devemos aprender a sermos responsáveis pelos nossos atos. A função de um guia é "orientar" e não "assumir" e militando dentro da lei e da justiça divina jamais nos prejudicariam, pois os mesmos aprenderam a respeitar a lei do livre arbítrio. Acreditar que um guia de lei nos prejudicaria é menosprezarmos os fundamentos sagrados de nossa Umbanda.
GUIA DE LEI NÃO LHE PERSEGUE, O QUE LHE PERSEGUE É SUA CONSCIÊNCIA
GUIA DE LEI NÃO LHE PREJUDICA, O QUE LHE PREJUDICA É SUA IGNORÂNCIA ESPIRITUAL
GUIA DE LEI NÃO FECHA OS SEUS CAMINHOS, VOCÊ JOGA FORA AS OPORTUNIDADES QUE LHE SÃO OFERTADAS
GUIA DE LEI NÃO FACILITA AS COISAS,TUDO O QUE CONQUISTAMOS VEM DE NOSSO ESFORÇO E MERECIMENTO

 

 
Umbanda é coisa séria, pra gente séria

 
Com votos de muita luz a todos
 

25/06/2010

fondos-de-pantalla-de-la-pentalfa

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fondos-de-pantalla-de-la-pentalfa, upload feito originalmente por xq4tmu.

PENSE NISSO

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Pense Nisso!

Eram aproximadamente 22:00 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- 'Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo.
Eu irei ouvi-lo.
Farei tudo para obdecê-lo'
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:
- 'Pare e compre um galão de leite'..
Ele balançou a cabeça e falou alto:
- 'Deus? É o Senhor?'.
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.
Porém, novamente, surgiu o pensamento:
- 'Compre um galão de leite'.
'Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite'. 



Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil...
Ele poderia também usar o leite.
O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:
- 'Vire naquela rua'.
Isso é loucura...
- pensou e, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua..
No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua.
Meio brincalão ele falou alto
- 'Muito bem, Deus. Eu farei'.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar.
Ele brecou e olhou em volta.
Era uma área mista de comércio e residência.
Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam
escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro
lado que estava acesa.
Novamente, ele sentiu algo:
- 'Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua'.
O jovem olhou a casa.
Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se. -' Senhor, isso é loucura.
Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?'.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente,ele abriu a porta...
- ' Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas.
Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem.
Eu quero ser obediente.
Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui'.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha.
Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança.
A voz de um homem soou alto:
- 'Quem está aí? O que você quer?'
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir.
Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pe na sua soleira.
- 'O que é?'.
O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- 'Comprei isto para vocês'.
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.
Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha.
O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava.
Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
- 'Nós oramos..
Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado.
Não tínhamos mais leite para o nosso bebê.
Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.
Sua esposa gritou lá da cozinha:
- 'Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite...
Você é um anjo?'
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e
colocou-o na mão do homem..
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face..
Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.
Agora, um simples teste para você:
- Se você acredita em Deus, mande esta mensagem para todos os seus
amigos, inclusive para a mesma pessoa que te mandou.
Você tem 24 hs por dia, gaste algumas delas para fazer o bem.
Quanto tempo você leva para parar um pouquinho e ouvir Deus?

Recebi de um amigo e estou repassando... É uma historia muito linda...



24/06/2010

Lendas dos Orixás

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Na África cada Orixá estava ligado originalmente a uma cidade ou a um país inteiro. Tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais. Sàngó em Oyó, Yemoja na região de Egbá, Iyewa em Egbado, Ogún em Ekiti e Ondô, Òssun em Ijexá e Ijebu, Erinlé em Ilobu, Lógunnède em Ilexá, Otin em Inixá, Osàálà-Obàtálá em Ifé, subdivididos em Osàlúfon em Ifan e Òságiyan em Ejigbô.

REFERÊNCIA: Casa dos Orixas 01

 
Podemos afirmar que a cultura do candomblé no brasil, nasceu nas senzalas, com a junção de povos(africanos) com seus costumes e orixás. Provenientes de milhões de negros de diversos países e cidades africanas, trazidos (arrancados) de seus lares, de suas famílias e de seus pais e filhos; para trabalharem nas plantações de cana e café das cidades baianas, cariocas, pernambucanas, cearenses e paulistanas. E, posteriormente, nos exércitos e fazendas de fronteiras do rio grande do sul.

Graças aos conquistadores portugueses, franceses, ingleses e de padres e bispos da época; (que legaram aos brancos poder de matar os negros e índios, afirmando que os negros eram sub-humanos, e portanto, não haveria pecado.) Milhões de negros foram massacrados nas colônias e em navios negreiros.

Porém, ironicamente podemos afirmar que: se não fosse essa catástrofe ou atrocidade animalesca; provocadas por animais considerados humanos, contra humanos considerados animais; hoje o brasil não teria o prazer de conhecer esta maravilhosa cultura, sem mencionar nos orixás e seus axés.

Ao contrário que muitos acreditam, na áfrica não existia somente tribos de índios semi-culturados. Lá existia e ainda existem, reinos com suas hierarquias (reis, rainhas, sacerdotes, príncipes, generais, exércitos, etc.); assim como, havia uma cultura avançada relacionada a religião e comércio em todo continente, inclusive possuindo muitas heranças culturais egípcias, gregas e persas.

No continente africano, muitos reinos com suas ricas e milenares cidades, foram extintos graças às influências e dominações cristãs e mulçumanas. Aniquilando o resto da cultura existente nos países enfraquecidos pela escravidão, tornando-os órfãos de orixás.

É fácil de se verificar que em muitas regiões africanas o povo carece de energia (axé).




AS FALANGES DE TRABALHO NA UMBANDA

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Na Umbanda nós não incorporamos Orixás e sim os falangeiros dos Orixás que são entidades evoluídas espiritualmente que vêem trabalhar nas giras de Umbanda. Falanges: são agrupamentos de espíritos afins que possuem a mesma vibração.
São elas: pretos velhos, caboclos, exus, crianças, boiadeiros, ciganos, orientais e mestres que trabalham na cura. 



AS ÁGUAS NA UMBANDA

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A AGUA NA UMBANDA, é um dos elementos naturais mais receptivos com uma energia altamente atratora e condutora, ela é utilizada nas quartinhas, nos copos de firmeza dos Anjos de Guarda, no batismo, em muitos rituais da Umbanda e principalmente pelos Guias Espirituais nos momentos onde há a necessidade de realizar grande limpeza, purificação e energização de nosso corpo astral e de nossa casa, afinal existem cargas e energias maléficas que somente esse elemento natural é capaz de desfazer, limpar e equilibrar. 


A LINHA DO ORIENTE

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na Umbanda
A Linha do Oriente é parte da herança da Umbanda brasileira. Ela é composta por inúmeras entidades, classificadas em sete falanges e majoritariamente de origem oriental. Apesar disso, muitos espíritos desta Linha podem apresentar-se como caboclos ou pretos velhos.
O Caboclo Timbirí (caboclo japonês) e Pai Jacó (Jacob do Oriente, um preto velho bastante versado na Cabala Hebraica), são os casos mais conhecidos.  Hoje em dia, ganha força o culto do Caboclo Pena de Pavão, entidade que trabalha com as forças espirituais divinas de origem indiana.
Mas nem todos os espíritos são orientais no sentido comum da palavra.  Esta Linha procurou abrigar as mais diversas entidades, que a princípio não se encaixavam na matriz formadora do brasileiro (índio, português e africano).
A Linha do Oriente foi muito popular de 1950 a 1960, quando as tradições budistas e hindus se firmaram entre o povo brasileiro.  Os imigrantes chineses e japoneses, sobretudo, passaram a freqüentar a Umbanda e trouxeram seus ancestrais e costumes mágicos.
Antes destas datas, também era comum nesta Linha a presença dos queridos espíritos ciganos, que possuem origem oriental. Mas tamanha foi a simpatia do povo umbandista por estas entidades, que os espíritos criaram uma "Linha" independente de trabalho, com sua própria hierarquia, magia e ensinamentos. Hoje a influência do Povo Cigano cresce cada vez mais dentro da Umbanda. 
Existem muitas maneiras de classificar esta Linha e este pequeno artigo, não pretende colocar uma ordem na maneira dos umbandistas estudarem esta vertente de trabalho espiritual.  Deixo a palavra final para os mais velhos e sábios, desta belíssima e diversificada religião. Coloco aqui algumas instruções que colhi com adeptos e médiuns afinados com a Linha do Oriente.
Namaste e Salve o Oriente!

22/06/2010

Ação dos Orixás Sobre Seus Filhos.

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Trazidos para este continente pelos negros escravizados, os deuses africanos (orixás) estabeleceram uma crescente legião de seguidores, praticantes das diversas correntes da nossa religiosidade afro. Traduzir os sinais dessas entidades na vida dos seres humanos é condição básica para o desenvolvimento dos seus adeptos.
Ritual iniciático no candomblé: troca energética com o orixá 
O candomblé é uma religião muito próxima da realidade humana, na qual sempre existe um jeito para tudo. Intelectuais ou analfabetos, gente pobre ou rica, heteros ou homossexuais, negros ou brancos, todo mundo pode ser beneficiado pela intervenção de um babalorixá ou uma ialorixá (o pai ou a mãe-de-santo no comando do terreiro).
Outro ponto típico dessa religiosidade é que suas práticas servem para produzir harmonia e expansão pessoais aqui no presente, restaurando o equilíbrio de forças entre o orum (o mundo do além, o sobrenatural) e o ayé (a terra, o mundo material). Nesse processo destaca-se a presença do orixá de cada indivíduo, ou seja, da divindade africana à qual ele está relacionado. Ori é a cabeça da pessoa, uma região fundamental ao seu intercâmbio energético com a força mística personificada pelo orixá (o dono do ori), popularmente chamado de santo-de-cabeça. A energia emanada dos orixás é o axé, a força vital de que todo ser vivo precisa para manter-se saudável.

Conduta dos Médiuns

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O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes.Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática da caridade.Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos.

Como sei que Orixá devo oferendar?

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Este é um artigo especial que prometi aos alunos do Grupo de Estudo Religioso Umbandista que realizo. Porém, como é um assunto de extrema importância e que traz duvidas a muitos umbandistas resolvi aproveitar e publicá-lo aqui no blog para que ele possa contribuir com o estudo de todos. Como o assunto é muito extenso, farei a publicação em duas partes. Assim não fica cansativo, a assimilação é melhor e podemos aproveitar para discutir e tirar duvidas conforme elas forem surgindo. Então vamos lá?
Nós umbandistas, sabemos que um dos atos ritualístico mais importantes para a nossa religião são as Oferendas que realizamos aos Orixás e aos Guias Espirituais. Sabemos também que a nossa maior benção é ter a força da natureza à nossa disposição, afinal ao oferendar um Orixá em um ponto de força, além de ativar a Divindade, ativamos também as forças elementais da natureza deste local em uma ação dupla de pura Força e Poder. Portanto, além de termos uma grande responsabilidade com a preservação da natureza, temos também a responsabilidade de saber onde, como e para quem pedir o amparo e a sustentação em nossas dificuldades, assim não ativaremos forças contrárias ou desnecessárias às nossas necessidades.

Hierarquia da Umbanda

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Existem muitas formas de hierarquia dentro da Umbanda, mas, todas seguem um padrão parecido. Demonstrarei a seguir, algumas das formas mais usadas.

Primeira

Abiã (noviço ou noviça): É a pessoa que começa a freqüentar o terreiro como assistente (fiel), e em muitos casos, com a intenção de se ingressar na religião. São aquelas pessoas que freqüentam regularmente as cerimônias sem que sejam iniciadas, ou seja, freqüentam como assistentes. São os fieis da Umbanda, e não os iniciados.
Cambono (a) (o grande ajudante anônimo do terreiro): É quem tem todas as obrigações modestas do terreiro, é o grande trabalhador anônimo. Lembrando que o Cambono, ainda não é um
iniciado, ou seja, não é feito no santo, é simplesmente um ajudante.

Yaô (filho ou filha de santo): Pessoa que se inicia na religião. É o verdadeiro filho ou filha de santo. É quem poderá
cuidar do terreiro um dia ou fundar o seu próprio.
Iabacê (cozinheira de santo): É a encarregada de preparar as comidas ritualísticas da Umbanda e do Candomblé. É uma Yaô com uma função de prestígio. Sendo que, esse nível, é muito pouco usado na Umbanda, pois as oferendas de Umbanda, são feitas de maneiras bem mais simples
do que no Candomblé, na maioria dos casos.
Iatabexê (solista): É a pessoa que tem como função, cantar para todas as Entidades durante o xirê (cerimônia) junto com os Ogãs Alabês.

Dagã: Filha mais velha em obrigações no terreiro. É que tem a função de despachar Exu antes do culto.
Ebâmi ou Ebamí: Filho de santo mais velho em obrigações; é quem tem a função de despachar Exu.
Nota: Ebâmi ou Ebami e Dagã, são o mesmo nível, o nome muda apenas devido à diferença de sexo.
Ogã Alabê: É o responsável pelo toque dos atabaques, pelas cantigas e pelo pé de dança, ou seja, são os Alabês que ensinam os Yaôs a dançar.

Ogã Axogum: É quem tem o poder da mão de faca, ou seja, é quem tem autorização perante o chefe do terreiro e dos Orixás para realizar qualquer matança (sacrifício de animais). Nota importante sobre os Ogãs: É importante notar que, os Ogãs Alabês e os Ogãs Axoguns, não incorporam, são feitos diretamente nesses níveis a pedido dos Orixás, e, não por vontade própria. É importante também notar que, tanto os Axoguns quanto os Alabês são Ogãs de igual forma. É importante salientar aqui que, os Ogãs são responsáveis pela organização e divulgação do terreiro, junto ao chefe do mesmo.
Iaquequerê (mãe pequena): Substituta da (o) chefe do terreiro. Babaquequerê (Pai pequeno): Substituto do (a) chefe do terreiro.
Ialorixá (Mãe de santo): Maior autoridade feminina dentro da Umbanda.

Babalorixá (Pai de santo): Autoridade máxima na Umbanda. O Babalorixá, exerce as funções de Babalaô (mão de jogo ou mão de Ifá), Babalossaim (mão das folhas ou mão de Ofá) e Babaogê ou Babaogé (sacerdote de Egum). Após 21 anos de feitura, o Babalorixá, passa a ser chamado de Babalaô em muitos terreiros, apenas para demonstrar a sua experiência, pois já é conhecedor do Ifá, e é o tempo (14 anos) que o sacerdote tem, para se tornar um profundo conhecedor de
teologia negra.

Babalaô (é o Pai de Santo, após 21 anos de feitura): Após 21 anos de feitura, o Babalorixá, passa a ser chamado de Babalaô. É onde é demonstrado o conhecimento bem mais aprofundado do sacerdote, pois este mesmo, após o recebimento do Deká, deverá se entregar totalmente a religião e a teologia negra. Lembrando que este nível, não é usado em todos os terreiros de Umbanda, e, são poucos os que usam.

18/06/2010

NUMEROLOGIA

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Os números não são apenas números! Cada número carrega um tipo de energia e um tipo de qualidade diferente. Cada letra do alfabeto é ligado com cada número, desde o número 1 até o 9, começando com o número 1 que corresponde a letra A do alfabeto, e novamente começando pelo J que corresponde o número 10 e assim por diante. Adicione todas as letras do seu nome completo reduzindo-o para um único digito, assim você descobrirá informação sobre você! Por exemplo, se o total de números do seu nome for 31, você adiciona 3 + 1 = 4. Consulte a tabela abaixo para ver o que o número 4 fala sobre você.
1
Significa liderança e ambição. Também é o número que traz coragem, independência, atividades mentais e físicas, individualidade e realizações. O número 1 é visto como o número para principiantes.

2 Pessoas que tiram esse número provavelmente seguem outras pessoas do que lideram. É o número da sensitividade, grandes intuições trazem equilíbrio em situações. São ótimos parceiros no amor.

3 Na espiritualidade, o número três é visto como o poder da unidade entre a mente, corpo e espírito. O número três é adaptável, alegre, sociável, ótimos comunicadores(as), gostam de manter a harmonia e o equilíbrio em suas vidas.

4 É o número da terra e representa estabilidade e fidelidade. Simboliza as quatro estações do ano, os elementos e as pontas dos compassos. Também são pessoas honestas e capazes.

5 É o número das sensações e dos sentidos. Representa a liberdade e o espírito de aventura. São animadores de festas, otimistas e adoram viagens. 


16/06/2010

DEFUMAÇÃO

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Hoje o tema é a defumação,o porquê deste ato,há evidência do período Neolítico de que ervas aromáticas eram usadas em culinária e medicina, e que ervas e flores eram enterradas com os mortos. A fumaça ou fumigação foram provavelmente um dos usos mais antigos das plantas, como parte de oferendas rituais aos deuses.As plantas aromáticas têm sido honradas de um modo especial desde os tempos antigos. Eram utilizadas em rituais religiosos e mágicos, assim como nas artes curativas.A antiga civilização egípcia era devotada em direcionar os sentidos em direção ao Divino.

VAIDADE E HUMILDADE

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MEDIUNIDADE

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A palavra médium, que vem do latim, significa medianeiro, que está no meio, intermediário, no caso em questão, o médium é o intermediário entre os planos físico e espiritual. Por este conceito entende-se que todas as pessoas possuem mediunidade, visto que todos, mesmo de forma inconsciente, influenciam e são influenciados pelos espíritos. Ramatís no livro Mediunísmo nos diz que:" Todos os homens, como espíritos encarnados na matéria, são intermediários das boas ou más inspirações do Além-Túmulo." Entretanto convencionou-se usar esta denominação apenas para aqueles nos quais os fenômenos mediúnicos se manifestam de forma mais explícita. São os chamados médiuns ostensivos.
Os estudos mais recentes sobre mediunidade e as informações trazidas do plano espiritual trouxeram uma série de esclarecimentos sobre o assunto. André Luiz esclarece que todos os fenômenos ligados à mediunidade, tem por base a mente, de onde partem as ondas psíquicas que, de acordo com a sua qualidade, irá estabelecer uma sintonia equivalente com o mundo espiritual.Assim como qualquer talento, a mediunidade é neutra, cabe ao médium escolher que uso fará dela, se optar por um caminho positivo, de auxílio ao próximo, encontrará ampla assistência da espiritualidade superior, caso contrário, estará sujeito a tornar-se vítima de obsessões dos mais diferentes tipos. Por isto é importante a evangelização e o esforço do médium.Portanto, estejam certos os médiuns que, a eles, cabe a tarefa de enobrecer o seu mediunato, através da dedicação sincera ao serviço do bem, controlando o personalismo, o orgulho, o egoísmo e a vaidade, pois "Todo homem pode tornar-se médium; mas a questão não é ser médium; é ser bom médium, o que depende das qualidades morais."

IncorporaçãoII

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"O grau de consciência não muda a consulta e nem a atrapalha"
"O que importa é o compromisso do médium e não seu grau de consciência"
" Não existe 100% consciente ou 100% inconsciente"
Médium Consciente:
Pode-se dizer que um médium consciente é aquele que durante o transcurso do fenômeno tem consciência plena do que está ocorrendo. O Espírito comunicante entra em contato com as irradiações perispirituais do médium, e, emitindo também suas irradiações perispirituais, forma a atmosfera fluídica capaz de permitir a transmissão de seu pensamento ao médium, que, ao captá-lo, transmitirá com as suas possibilidades, em termos de capacidade intelectual, vocabulário, gestos, etc.
O médium age como se fosse um intérprete da idéia sugerida pelo Espírito, exprimindo-a conforme sua capacidade própria de entendimento.
Esta forma de mediunidade será tanto mais proveitosa quanto maior for à cultura do médium e suas qualidades morais, a influência de espíritos bons e sábios, a facilidade e a fidelidade na filtração das idéias transmitidas. Seu desenvolvimento exige estudo constante, bom senso e análise contínua por parte do médium.
No Cap. XIX do "Livro dos Médiuns", especificamente o item 225 descreve a dissertação dada espontaneamente por um Espírito superior, sobre a questão do papel do médium, como segue:
"Qualquer que seja a natureza dos médiuns escreventes, quer mecânicos ou semimecânicos, quer simplesmente intuitivos, não variam essencialmente os nossos processos de comunicação com eles. De fato, nós nos comunicamos com os Espíritos encarnados dos médiuns, da mesma forma que com os Espíritos propriamente ditos, tão só pela irradiação do nosso pensamento".

 

Incorporação

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O assunto de hoje está intimamente ligado a postagem anterior, o assunto da incorporação não é tão discutido, e para alguns é uma questão um pouco nebulosa.

 
É errado dizer que tal espírito incorporou num médium, pois dois espíritos não ocupam o mesmo lugar, e o espírito do médium não tem como se desprender totalmente do corpo, pois estamos ligados pelo fio de prata. Fio de prata é um cordão que liga nosso corpo físico ao nosso espírito pelo umbigo.

 

Suas origens - Sua natureza e sua forma,

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UMBANDA

Memória apresentada pelo Dr. Baptista de Oliveira, na reunião de 22 de Outubro de 1941.
Senhores Congressistas:
Antes de entrar no desenvolvimento do estudo embora sumário, com que vos quis dar o testemunho dos meus ,aplausos à vossa iniciativa realizando o 1º Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda, e ao mesmo tempo, a minha cooperação à obra ingente que ides realizar num tão oportuno momento, - desejo chamar a vossa atenção para duas das diferentes feições próprias da UMBANDA praticada no nosso meio:

1º - As tendências da linha.2 º - A forma ritualística das práticas.
Não há nada que nos nos conduza, de modo tão seguro e preciso à natureza íntima de uma pessoa, como o estudo das suas tendências, isto porque, sendo estas um efeito daquela, é fácil descer-se por seu conduto, à natureza da causa.
As tendências de Umbanda, pelo menos na forma pela qual a vemos praticada no nosso meio, são francamente para a magia e isto lhe denuncia as origens.
Todos esses atos e atitudes, todas essas situações e circunstâncias observadas na evolução de um terreiro, não obstante a falta de uma seqüência lógica que lhes estabeleça um laço e lhes dê a precisa unidade, sem o que lhes faltará a necessária força para atingir os colimados fins, todos esses atos e atitudes, dizia eu, nos fazem pensar no ritual observado nos santuários antigos, nos templos de antanho, nos lugares onde os gênios das civilizações que se foram praticavam a santa ciência dos elementos, evocando os princípios sob a proteção dos deuses .
O modo mesmo inconsciente pelo qual, nos terreiros de Umbanda, em sua maioria, senão na sua totalidade entre nós, se buscam os efeitos à revelia do conhecimento das causas, bem nos patenteia a doutrina dos PEQUENOS MISTERIOS de todas as teogonias antigas, pois nos templos de iniciação das mesmas , não se levavam os postulantes ao estudo e ao conhecimento das causas senão depois de se mostrarem cientes e conscientes da natureza e do valor dos efeitos.
A prática seguida em todos os atos da Linha de Umbanda demonstra a existência embora ignorada, de uma disciplina, de uma norma a que deve estar condicionada a obtenção dos fenômenos de qualquer natureza, possíveis no âmbito material ou astral da sua ação.
Essas tendências de Umbanda para a magia tão manifestas no ritual embora precário, de que lançam mão os praticantes, são tão evidentes que eu me dispenso de maiores demonstrações e de outros comentários para apresentar a minha MEMORIA sob o pressuposto seguinte: UMBANDA É UM RITUAL.
Sua finalidade é o estudo e consequentemente a prática da magia. Quem nos poderá justificar uma afirmativa em contrário ? Tudo nas práticas costumeiras de Umbanda mostra a sua irresistível tendência para a magia, da terminologia que lhe é própria, à indumentária que se preconiza para as funções, das atitudes aconselhadas aos circunstantes, aos banhos de descarga que se aplicam nos médiuns.
Os "pontos", riscados ou cantados, a "guia", a "marafa", o "defumador", o "ponteiro" e a ,"pemba" são verdadeiros apetrechos de um arsenal de mago, rústicos é bem verdade, pela aspereza do acabamento e pelo barbarismo da nomenclatura que lhes deram, mas tão expressivos como os exemplares reais por ele representados.

Curso de Umbanda///ERVAS

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Sem Erva não tem Axé. Está aí a regra número um nos cultos de origem afro.

 
Se a mata possui uma alma além do mistério esta é a folha, que a mantém viva pela respiração, que a caracteriza pela cor e aparência, que sombreia seu solo permitindo, através do frescor, a propensão à semeadura.
"Kosi ewe, kosi Orisa", diz um velho provérbio nagô: "sem folha não há Orixá", que pode ser traduzida por "não se pode cultuar orixás sem usar as folhas", define bem o papel das plantas nos ritos.
O termo folha (ewe) tem aqui um duplo sentido, o literal, que se refere àquela parte dos vegetais que todos nós conhecemos, e o figurado, que se refere aos mistérios e encantamentos mais íntimos dos Orixás.
Mas o que isto tem a ver com o Orixá? É que o culto aos deuses nagôs se ergue a partir de três ewes: o conhecimento, o trabalho e o prazer, um amálgama de concentração e descontração passível apenas de ser vivido, jamais de ser entendido em sua largueza e profundidade.
O ewe do conhecimento é aquele que manipula os vegetais, conhece suas propriedades e as reações que produzem quando se juntam, é também aquele que conhece os encantamentos, sem os quais as energias, para além da química, não se desprendem dos vegetais.
O ewe do trabalho é aquele que, na disciplina e aparente banalidade do cotidiano da comunidade de terreiro, vai "catando as folhas" lançadas aqui e ali, pela observação silenciosa e astuciosa, com as quais vai construindo seu próprio conhecimento; sem o mínimo de "folhas" necessárias não se caminha sozinho. Só se dá "folha" a quem é digno e sabe guardar, a quem trabalha, a quem é presente. Só cata "folha" quem tem a sagacidade de entender a linguagem dos olhares.
O ewe do prazer é aquele que produz boa comida, boa conversa, boa música e boa dança, todas quatro povoadas de folhas e "folhas" para quem tem olhos de ver. O Orixá só vive se for alimentado, só agradece pela comunhão, só se mostra pela dança, só se apresenta pela alegria da música e só fala por ewe. Sem ewe não se entende os Orixás.
NÃO EXISTE ORISÁ SEM FORÇA DA NATUREZA.

 
Falar das folhas no culto afro-brasileiro é muito complexo, pois nas diversas nações que existem dentro do culto, as folhas recebem nomes e funções diferentes.
As folhas de determinado orixá entram também no culto de outro, pois existem combinações de folhas de um orixá para o outro.
A nomenclatura das folhas, tanto em português quanto em yorubá, varia muito, mas vamos destacar os nomes mais populares.
Os pajés utilizavam ervas medicinais e rezas para afastar maus espíritos, esta prática tornou-se cada vez mais usual, porém com o aumento da população, os Portugueses começaram a enviar mais missionários e médicos para interromper estas práticas, e a população começou a procurar os pajés em menor freqüência e as escondidas.
Muitas mulheres desta época se interessaram pelas ervas medicinais que os pajés utilizavam, e por não conhecer as rezas que eles faziam misturavam rezas de santos Católicos com estas ervas criando-se assim as famosas rezadeiras e curandeiras do Brasil. Por isso que a influência indígena é tão forte na Umbanda, com seus Caboclos, entidades representantes destes índios que aqui estavam quando os colonizadores chegaram.
Existem diversas folhas com diversas finalidades e combinações, nomes e considerações dos nomes, fato que muito impressiona a quem as manipulam dentro de Axé. Temos que ter muita consciência de como usá-las para que não sejamos pegos de surpresa por energias que são invocadas quando a maceramos, quando colocamos o sumo da Erva em contato com nosso corpo,  quando a colhemos. Porém folha é para trazer energias boas e positivadas, tirar energias ruins e maléficas em muitos casos, trazer resposta de algo se é necessário para o individuo que a usa.
As plantas são usadas para lavar e sacralizar os objetos rituais, para purificar a cabeça e o corpo dos sacerdotes nas etapas iniciáticas, para curar as doenças e afastar males de todas as origens. Mas a folha ritual não é simplesmente a que está na natureza, mas aquela que sofre o poder transformador operado pela intervenção de Ossãe, cujas rezas e encantamentos proferidos pelo devoto propiciam a liberação do axé nelas contido. Há algumas décadas a floresta fazia parte do cenário e as folhas estavam todas disponíveis para colheita e sacralização. Com a urbanização, o mato rareou nas cidades, obrigando os devotos a manter pequenos jardins e hortas para o cultivo das ervas sagradas ou então se deslocar para sítios afastados, onde as plantas podem crescer livremente. Com o passar do tempo, novas especializações foram surgindo no âmbito da religião e hoje as plantas rituais podem ser adquiridas em feiras comuns de abastecimento e nos estabelecimentos que comercializam material de culto. Exemplo maior, no Mercadão de Madureira, no subúrbio do Rio de Janeiro, pródigo na oferta de objetos rituais, vestimentas e ingredientes para o culto dos orixás, mais de vinte estabelecimentos vendem, exclusivamente, toda e qualquer folha necessária aos ritos. Bem longe da natureza.
O elemento vegetal é muito importante para a manutenção e equilíbrio dos seres vivos. Através de processos variados os vegetais retiram o Prana da natureza, seja através do Sol, da Lua, dos planetas, da terra, da água, etc. São, portanto, grandes reservas de éter vital e que através dos tempos, o ser humano, descobriu estas propriedades. Usamos os vegetais, desde a alimentação até a magia, sempre transformando a energia vital, através de processos e rituais.

O MAGNETISMO E AS LINHAS DE TRABALHO DA UMBANDA

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Existem sete tipos de magnetismos, que são planetários e
multidimensionais, e que são as sete individualizações do Regente
Planetário, que é em si mesmo uma individualização de Deus, adaptada
à Sua criação neste ponto do Seu Universo divino ( de Deus).

Nominamos esta individualização de Deus como divino Trono das Sete
Encruzilhadas, pois ele reúne em si mesmo os sete aspectos (vibrações
e essências) divinos (de Deus).

Destas sete individualizações, surgiram sete irradiações, que são os
sete Tronos que formam a Coroa Divina ou o primeiro nível vibratório
do divino Trono das Sete Encruzilhadas. E também surgiram a sete
telas planetárias multidimensionais onde tudo o que acontece é
refletido e chega ao "conhecimento" do " Logos" planetário.

·      As sete telas são sete vibrações magnéticas

·      Os sete Tronos são as sete irradiações energéticas essenciais

As telas e os Tronos têm o mesmo nome, pois as telas são as
refletoras do Trono das Sete Encruzilhadas, e os Tronos são os seus
irradiadores para o primeiro nível ou nível essencial.

A ATUAÇÃO DOS ORIXÁS

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Uma das maiores dificuldades das pessoas é o entendimento da ascendência dos orixás sobre suas vidas e nós temos insistido nos estágios da evolução que, se formam um continuum na vida dos seres, no entanto não se processam em uma mesma dimensão.
Se hoje somos espíritos, ontem éramos seres naturais e não precisávamos reencarnar para evoluir. E anteontem éramos seres encantados da natureza, regidos por Orixás Encantados que direcionavam e monitoravam mentalmente nossa evolução.

As crianças na Umbanda

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São a alegria que contagia a Umbanda. Descem nos terreiros simbolizando a pureza, a inocência e a singeleza. Seus trabalhos se resumem em brincadeiras e divertimentos. Podemos pedir-lhes ajuda para os nossos filhos, resolução de problemas, fazer confidências, mexericos, mas nunca para o mal, pois eles não atendem pedidos dessa natureza.
São espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. Em sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces. 

13/06/2010

“Umbanda não faz milagre. Faz caridade!”

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É fato comum chegarem aos terreiros pessoas extremamente deprimidas, adoentadas ou desesperadas pelo fato de não encontrarem em nenhum outro lugar o remédio para seus males. Já passaram por consultórios médicos, igrejas, milagreiros de todas as espécies. Em todos os lugares, foram deixando sua história registrada, acrescida de decepção e gastos financeiros além da conta.

Com a promessa e a busca de "milagres", pagaram dízimos ou oferendas, tentando terceirizar a solução de seus problemas ou de sua suposta "má sorte". E enquanto seu saldo bancário e sua fé diminuem, sua decepção e dor aumentam.

O local que não cobra pela caridade geralmente leva a fama de ser "muito fraco", pois infelizmente as pessoas ainda têm a falsa idéia de que "se não cobrar e bem cobrado, a coisa não funciona". Além disso, há os que necessitam vivenciar o "fenômeno" para que sua fé tenha fundamento.



11/06/2010

Racionalismo, Filosofia 11º Ano

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Budismo (síntese)

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Gotas de luz

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Instalação da Nova Era

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Magia Elemental Ali Mohamad Onaissi Instituto Arcanjo Michael

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Mircea Eliade Ocultismo Bruxaria E Correntes Culturais

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O médium e a mediunidade no Espiritismo. Reinaldo Barros

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08/06/2010

CURSO DE PASSES

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WALDIR SILVA

ÍNDICE
CAPITULO 1 = ESTUDO SOBRE PASSE 3
CAPITULO 2 = SURGIMENTO DO PASSE 4
CAPITULO 3 = PLEXOS - CHAKRAS - CENTROS DE FORÇA - AURA 6
CAPITULO 4 = REQUISITOS PARA O BOM PASSISTA 18
CAPITULO 5 = PASSE 23
CAPITULO 6 = TIPOS DE PASSES 24
CAPITULO 7 = ONDE DAR O PASSE? 26
CAPITULO 8 = COMO APLICAR O PASSE 27
CAPITULO 9 = QUANDO APLICAR O PASSE? 30
CAPITULO 10 = POR QUE APLICAR PASSE? 31
CAPITULO 11 = POR QUE RECEBER O PASSE? 32
CAPITULO 12 = QUANDO RECEBER O PASSE 33
CAPITULO 13 = COMO RECEBER O PASSE 34
CAPITULO 14 = PRINCIPAIS MODALIDADES DE PASSE 35
CAPITULO 15 = EFEITOS DO PASSE 40
CAPITULO 16 = A CURA PRÓPRIA 42
CAPITULO 17 = FORAM CONSULTADAS AS SEGUINTES OBRAS 43

ESTUDO SOBRE PASSE

 

I. INTRODUÇÃO
"Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou nossas doenças." (Mateus, 8:17)

 
O PASSE

 
Meu amigo, o passe é transfusão de energias físio-psíquicas, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si mesmo em teu benefício.

 
Se a moléstia, a tristeza e a amargura são remanescentes de nossas imperfeições, enganos e excessos, importa considerar que, no serviço do passe, as tuas melhoras resultam da troca de elementos vivos e atuantes

 
Trazes detritos e aflições e alguém te confere recursos novos e bálsamos reconfortantes. No clima da prova e da angústia, és portador da necessidade e do sofrimento.

 
Na esfera da prece e do amor um amigo se converte no instrumento da Infinita Bondade, para que recebas remédio e assistência.

 
Ajuda o trabalho de socorro aqui mesmo, com esforço da limpeza interna.

 
Esquece os males que te apoquentam, desculpa as ofensas de criaturas que te não compreendem, foge ao desânimo destrutivo e enche-te de simpatia e entendimento para com todos os que te cercam.

 
O mal é sempre a ignorância e a ignorância reclama perdão e auxílio para que se desfaça, em favor da nossa própria tranqüilidade.

 
Se pretendes, pois, guardar as vantagens do passe que, em substância, é ato sublime de fraternidade cristã, purifica o sentimento e o raciocínio, o coração e o cérebro.

 
Ninguém deita alimento indispensável em vaso impuro.

 
Não abuses, sobretudo daqueles que te auxiliam. Não tomes o lugar do verdadeiro necessitado, tão só porque os teus caprichos e melindres pessoais estejam feridos.
O passe exprime gastos de forças e não deves provocar o dispêndio de energias do Alto, com infantilidades e ninharias.
Se necessitas de semelhante intervenção, recolhe-te à boa vontade, centraliza a tua expectativa nas fontes celestes do suprimento divino, humilha-te, conservando a receptividade edificante, inflama o teu coração na confiança positiva e recordando que alguém vai arcar com o peso de tuas aflições, retifica o teu caminho, considerando igualmente o sacrifício incessante de Jesus por nós todos, porque, de conformidade com as letras sagradas, "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças". EMMANUEL (Página psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, em Uberaba - MG).


  


PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA MÉDIUNS INICIANTES

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01 – Como funciona a mediunidade consciente?
O médium capta o fluxo mental do Espírito, gerando idéias e sensações, como se houvesse a intromissão de outra mente em sua intimidade; como se estivesse a conversar com alguém, dentro de si mesmo.

02 – Ouve uma voz?
Seria fácil, mas não é bem assim. Idéias surgem, misturando-se com as suas, como se fossem dele próprio.

03 – Parece complicado…
E é, sem dúvida, principalmente para médiuns iniciantes, que não distinguem o que é deles e o que é do Espírito. Muitos abandonam a prática mediúnica, em face dessa incerteza, que é perturbadora.

04 – Como resolver esse problema?
É preciso confiar e dar vazão às idéias que lhe vêm à cabeça, ainda que pareçam embaralhadas, em princípio. Geralmente a mediunidade é desenvolvida a partir da manifestação de Espíritos sofredores, o que é mais simples. Não exige maior concatenação de idéias ou esforço de raciocínio. Cumpre-lhe, em princípio, apenas exprimir as sensações e sentimentos que o Espírito lhe passa.

05 – Qual o conselho para o médium que enfrenta esse impasse?
Sentindo crescer dentro de si o fluxo de sensações e pensamentos, que tomam corpo independente de sua vontade, comece a falar, sem preocupar-se em saber se é seu ou do Espírito. A partir daí o fluxo irá se ajustando. É como o motorista inexperiente na direção de um automóvel. Em princípio há solavancos, mas logo se ajusta.

06 – O que pode ser feito para ajudar o médium iniciante?
A participação dos irmãos do Terreiro é importante. O médium, nessa situação inicial, fica fragilizado. Sente-se vulnerável e constrangido. Qualquer hostilidade ou pensamento crítico dos irmãos, revelando desconhecimento do processo, poderá afetá-lo.

07 – Seria razoável aplicar passes no médium iniciante, em dificuldade para iniciar a manifestação?
O passe pode ajudar, mas devemos ser econômicos na sua utilização, a fim de evitar condicionamentos. Há médiuns que esperam pela intervenção do Pai, Mãe ou irmão no Santo, aplicando-lhes passes, a fim de iniciar seu trabalho.

08 – As manifestações de médiuns iniciantes são, não raro, repetitivas. Como devem agir o Pai ou Mãe e Irmãos no Santo no Terreiro?
Cultivar a compreensão e a boa vontade, considerando que o animismo, a intervenção do próprio médium, é expressivo nessa etapa do desenvolvimento. Aos poucos ele irá se ajustando, aprendendo a distinguir melhor entre suas idéias e as do Espírito.

09 – Vemos, com freqüência, médiuns dotados de razoáveis faculdades mediúnicas desistirem do compromisso. Há algum prejuízo?
A sensibilidade mediúnica não funciona apenas nas Giras. Está sempre presente. É na prática mediúnica, com os estudos e disciplinas que lhe são inerentes, que o médium garante recursos para manter o próprio equilíbrio. Afastado, pode cair em perturbações e desajustes.



A FALANGE DOS MÉDICOS DO ASTRAL

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 Vamos estudar um pouco, uma Falange bem conhecida dentro da Umbanda, relacionada com a Linha do Oriente e normalmente colocada na sétima hierarquia da mesma: a Falange dos Médicos ou Curadores.

Comandada pelo sábio José de Arimatéia (Yosef Ha-Aramataiym em hebraico), um discípulo oculto do Mestre Jesus, ela agrupa inúmeros terapeutas do corpo e da alma.

Tradições ocultas nos contam que José, um rico membro do tribunal rabínico de Jerusalém, depois de conseguir um lugar para Jesus ser sepultado, viajou para o Ocidente trazendo o Santo Graal.

Ele teria aportado nas costas britânicas com alguns discípulos, salvando o objeto mais precioso do Cristianismo. José de Arimatéia, ao chegar onde hoje é a Inglaterra no ano de 36 D.C., encontrou lá os poderosos sacerdotes druidas e fez uma especial troca de ensinamentos e segredos esotéricos. 

Desde então, uma misteriosa escola nasceu e continuou pelos séculos. A Umbanda brasileira, legítima herdeira do esoterismo cristão, também trabalha espiritualmente com esta herança. 

Folhas Sagradas dos Deuses Afro

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ACÁCIA-JUREMA

Ligada ao Deus ( Orixá ) Oxóssi. Usada nos banhos de descarrego, sacudimentos, lavagem de contas. Obs.: ESTA FOLHA NUNCA DEVE SER QUEIMADA. Nos cultos de Catimbó, os indíginas fazem uma bebida, extraída da raiz desta planta, que chamam de Cauim ou Ajucá. Da infusão ou decocção obtida da casca, dizem os índios que, depois de bebê-la, se sentem leves, transportados para o Céu. Na medicina caseira é
utilizada externamente, em banhos ou compressas sobre úrceras, cancros, e na erisipela, em razão de um princípio orgânico nela contida.

 

ALECRIM DO MATO OU DE CABOCLO

Ligada aos Deuses ( Orixás ) Oxalá e Oxóssi e vários Orixás. A única diferença do alecrim do mato é que esta espécie chega a uma altura de dois a três metros. Usada para banhos, amacis de Ori Banho de cabeça ), lavagem de contas, e defumações pessoais e de ambientes, banhos de Abô (indispensável), pois afugenta os Éguns ( espíritos desencarnados ) e Exu ( Orixá das encrizilhadas, que muitas vezes confundem o bem com o mal ). Na medicina caseira é usada como remédio eficaz para tosses (catarros), bronquites, usando-a como chá.

 

ALFAVACA DO CAMPO

Planta conhecida na Bahia como Quioiô e no Nordeste como remédio de xaqueiro. Usada para obrigações de amaci de Orí. Descarrego, banho de Abô ( limpeza espiritual ), lavagem de contas. Do cozimento das folhas, usa-se fazer o chá e um xarope para coqueluche e principalmente para combater tosses rebeldes, bronquites e asma.

 

ALFAZEMA DE CABOCLO OU ACÁCIA OU JUREMINHA

Ligada aos Espítos dos Caboblos. Usada para o Abô, amaci de Ori, lavagem de contas e nas defumaçôes pessoais e de ambientes. Na medicina caseira é usada para fazer essências aromáticas (perfumes) ou são colocados em ramos em saquinhos perfiunados (sachê). para as gaveta.
O chá éusado contra tosses rebeldes e bronquites.


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